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Sobe para 62 número de mortos por ataque suicida no Paquistão

Entre as vítimas estão sete crianças de menos de 10 anos

Atentado no Paquistão deixa mais de 60 mortos | Foto: Abdul Majeed / AFP / CP

O atentado suicida de sexta-feira (4) contra uma mesquita xiita de Peshawar, noroeste do Paquistão, reivindicado pelo grupo Estado Islâmico, deixou até o momento 62 mortos, segundo um balanço atualizado divulgado pela polícia.

A polícia divulgou imagens de uma câmera de segurança que mostram o momento em que um homem, com traje tradicional, é morto por dois policiais ao entrar na mesquita no bairro Risaldar, em Peshawar.

Ele detonou um cinto de explosivos repleto de peças de metal que se dispersaram pelo edifício, que estava lotado, antes do início da oração de sexta-feira.

"Há sete corpos irreconhecíveis, incluindo dois pés amputados, que acreditamos ser do homem-bomba", disse Muhammad Ijaz Khan, chefe da polícia de Peshawar.

"Estamos tentando estabelecer a identidade do autor a partir de testes de DNA", acrescentou. Ijaz afirmou que entre as 62 vítimas fatais estão sete crianças de menos de 10 anos. O balanço anterior citava 56 mortos.

Esse é o ataque mais violento na região desde 2018, quando um atentado - também reivindicado pelo EI - contra um comício eleitoral em Mastung, na província de Baluchistão (sudoeste) matou 149 pessoas.

Peshawar, a 50 km da fronteira com o Afeganistão, foi cenário de atentados diários durante a primeira metade da década de 2010, mas, nos últimos anos, a segurança melhorou consideravelmente.

O último ataque do tipo havia acontecido em novembro de 2018, quando 31 pessoas morreram em um atentado suicida em um mercado da cidade.

Os xiitas do Paquistão já foram alvos do grupo Estado Islâmico no passado. O braço local, Estado Islâmico-Khorasan (EI-K), reivindicou a autoria de diversos atentados no país nos últimos anos. Além disso, o Paquistão enfrenta há muitos anos o retorno do 'Tehreek-e-Taliban Pakistan' (TTP), os talibãs paquistaneses, galvanizados pela chegada ao poder dos talibãs no Afeganistão em agosto do ano passado.

R7