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Especial

Terremoto no Japão deixa oito mortos

Tremor acontece dois dias depois que um tufão devastou a região de Osaka

Terremoto no Japão deixa oito mortos | Foto: Jiji Press / AFP / CP
Pelo menos oito pessoas morreram, e 40 continuam desaparecidas por causa do terremoto de magnitude 6,6 que atingiu o Japão nesta quinta-feira, de acordo com novo balanço divulgado após a descoberta de cinco corpos em uma localidade do norte do país - anunciou a rede NHK. Os cinco corpos foram encontrados entre os escombros de casas destruídas pelo terremoto em Atsuma, uma localidade de montanha na ilha de Hokkaido.

O sismo foi registrado 62 quilômetros ao sudeste de Sapporo, a capital da região de Hokkaido, norte do Japão, apenas dois dias depois de um tufão causar danos estruturais e 11 mortes na região ocidental de Osaka. O terremoto provocou ao menos quatro deslizamentos de terra, informou o porta-voz do governo, Yoshihide Suga. Fotos aéreas mostram os estragos causados por um deslizamento de terra que arrancou todas as árvores e soterrou casas na localidade de Atsuma, onde há 39 desaparecidos, segundo o canal NHK. Os bombeiros evacuavam os demais habitantes de Atsuma de helicóptero.

Oito casas desabaram e os socorristas trabalham a procura de possíveis vítimas sob os escombros, segundo o corpo de bombeiros. Um contingente de 4 mil militares foi enviado à região para participar dos trabalhos de resgate, e este número deve ser ampliado a 25 mil homens, anunciou o primeiro-ministro, Shinzo Abe, após uma reunião do gabinete de crise. Segundo a Hokkaido Electric Power, 2,95 milhões de residências estão sem eletricidade em consequência do tremor, que paralisou a atividade de todas as usinas da região. O fornecimento de energia deve ser retomado de forma progressiva, informou o ministro da Indústria, Hiroshige Seko. O terremoto também perturbou os transportes ferroviários e aéreos.

O aeroporto de Sapporo Chitose cancelou todos os seus voos, segundo a agência de notícias Kyodo. As autoridades alertaram para o risco de novos tremores: "Fortes abalos secundários ocorrem geralmente nos dois ou três dias seguintes", disse Toshiyuki Matsumori, encarregado de vigilância de tsunamis e terremotos da agência meteorológica. "O risco do desabamento de casas e de deslizamentos de terra pode ter aumentado nas zonas que sofreram fortes abalos. Pedimos à população que preste atenção na atividade sísmica e nas chuvas, e que evitem as zonas de risco".

"O terremoto me acordou logo após às três da madrugada. Acendi a luz, mas a energia acabou logo depois", contou Akira Fukui, morador de Sapporo. "Houve um abalo repentino, extremo. Balançou de forma lateral durante muito tempo, parou e voltou a tremer. Tenho 51 anos e jamais vivi algo assim", declarou Kazuo Kibayashi, morador da cidade de Abira. "Pensei que minha casa ia desabar, ficou tudo revirado. Minha filha, que está na escola, ficou aterrorizada".

AFP