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Especial

Tiroteio deixa dois mortos perto de sinagoga da Alemanha

Homens mascarados e fortemente armados disparam contra pessoas em dia de Yom Kippur

Policiais fazem segurança no entorno de sinagoga | Foto: Robert Michael / dpa / AFP

Homens armados mataram duas pessoas nesta quarta-feira, nas imediações de uma sinagoga na cidade de Halle, na Alemanha. Segundo testemunhas, os atiradores usavam roupas camufladas, portavam armas pesadas e fugiram em um carro.

Os agressores ainda teriam jogado uma granada em um cemitério que fica ao lado da sinagoga. A polícia iniciou uma operação de busca pelos assassinos e uma pessoa foi presa, mas sua identidade não foi revelada. Várias pessoas também relataram disparos, incluindo de granada, contra um restaurante de kebab turco. "Um atirador usava capacete e roupas militares", testemunhou um homem, que estava dentro do restaurante, em entrevista ao canal de notícias NTV. "Ele jogou uma granada no local. A granada bateu na porta e explodiu", acrescentou a testemunha

Além dos disparos em Halle, também houve disparos em cerca de 15 quilômetros de Landsberg. A informação foi confirmada por uma porta-voz da delegacia, segundo a Deustch Welle. 

Judeus ao redor do mundo estão comemorando o dia da festa de Yom Kipur. Não está claro se existe uma conexão com o ato. Pelo Twitter, a polícia pediu que os moradores permaneçam em suas casas até que a situação seja normalizada.

O ataque ocorre meses após o assassinato em Hesse de Walter Lübcke, um político pró-migrantes do partido conservador da chanceler Angela Merkel (CDU). O principal suspeito é membro do movimento neonazista. Esse caso chocou o país, onde a extrema direita anti-imigrante tem registrado sucessos eleitorais.

Isso despertou o medo de um terrorismo de extrema direita, como o do pequeno grupo NSU, responsável pelo assassinato entre 2000 e 2007 de uma dúzia de migrantes. Vários são os precedentes violentos: um ataque a faca contra a prefeita de Colônia, Henriette Reker, em 2015, e dois anos depois contra o prefeito de Altena, Andreas Hollstein. Ambos escaparam da morte por pouco. Os dois defendiam uma política de acolhimento generosa dos migrantes.

Correio do Povo com agências