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Tragédia com migrantes: mais de 300 paquistaneses morreram em naufrágio na Grécia, diz senador

Embarcação afundou no sudoeste da Grécia em um dos incidentes mais mortais da história no Mediterrâneo central

| Foto: Louisa Gouliamaki / AFP

Mais de 300 paquistaneses morreram na semana passada no naufrágio de um barco na costa grega, A embarcação, que ia em direção à Itália, levava ao menos 750 migrantes. O número foi anunciado pelo presidente do Senado do Paquistão, Muhammad Sadiq Sanjrani, em comunicado divulgado no domingo, 18, lamentando a tragédia.

"Com o coração pesado, estendemos nossas sinceras condolências às famílias enlutadas durante este período de imensa tristeza e dor. Nossos pensamentos e orações estão com vocês e rezamos para que as almas que partiram encontrem a paz eterna", escreveu Sanjrani. O presidente do Senado ainda disse que o acidente "ressalta a necessidade urgente de abordar e condenar o ato abominável de tráfico ilegal de seres humanos".

O Paquistão está mergulhado em uma grave crise econômica com índices recordes de inflação, e também atingido por uma onda de instabilidade política desde que o político Imran Khan foi afastado do cargo de primeiro-ministro no ano passado. De acordo com os últimos dados oficiais do Escritório Paquistanês de Emigração e Emprego no Exterior, em 2022 um recorde de 832 mil cidadãos deixaram o país por meios legais, o número mais alto desde 2016 e que não leva em conta outros fluxos migratórios não regulamentados.

O barco de pesca em que estavam os paquistaneses transportava pelo menos 750 pessoas. A embarcação afundou na quarta-feira, 14, no sudoeste da Grécia em um dos incidentes mais mortais da história no Mediterrâneo central. Uma operação de busca e salvamento está em andamento desde então.

A Embaixada do Paquistão em Atenas identificou até agora 12 cidadãos paquistaneses resgatados pela guarda costeira. O ministro paquistanês do Interior, Rana Sanaullah Khan, disse que a Agência Federal de Investigação do país iniciou uma ofensiva contra traficantes de pessoas, prendendo suspeitos importantes na cidade de Lahore, no leste, e em Karachi, capital da província de Sindh, no sul.

"Todas as pessoas envolvidas nesta tragédia serão levadas à Justiça", prometeu o ministro em um comunicado, acrescentando que o governo de Sharif endurecerá ainda mais as leis existentes para incluir punições severas para os traficantes de pessoas. Até agora, as autoridades detiveram quase duas dúzias de suspeitos.

AE