"As redes sociais discriminam totalmente as vozes republicanas/conservadoras", declarou Trump em uma série de tuítes matinais. "Falando alto e claro para a administração Trump: não deixaremos que isso aconteça. Estão calando as opiniões de muitas pessoas da DIREITA, mas, ao mesmo tempo, não fazem nada com os demais".
O presidente qualificou esta ação como "algo muito perigoso e absolutamente impossível de vigiar", acrescentando que "se estão lutando contra as notícias falsas, não há nada mais falso do que CNN e MSNBC, e ainda assim não peço que acabem com seu comportamento doente". "Deixem que todos participem, bons e maus, e todos teremos que lidar com isso", assinalou.
Social Media is totally discriminating against Republican/Conservative voices. Speaking loudly and clearly for the Trump Administration, we won’t let that happen. They are closing down the opinions of many people on the RIGHT, while at the same time doing nothing to others....... — Donald J. Trump (@realDonaldTrump) August 18, 2018
.....Censorship is a very dangerous thing & absolutely impossible to police. If you are weeding out Fake News, there is nothing so Fake as CNN & MSNBC, & yet I do not ask that their sick behavior be removed. I get used to it and watch with a grain of salt, or don’t watch at all.. — Donald J. Trump (@realDonaldTrump) August 18, 2018
....Too many voices are being destroyed, some good & some bad, and that cannot be allowed to happen. Who is making the choices, because I can already tell you that too many mistakes are being made. Let everybody participate, good & bad, and we will all just have to figure it out! — Donald J. Trump (@realDonaldTrump) August 18, 2018
Jones, cujo site "InfoWars" acusou, por exemplo, as vítimas do ataque a tiros na escola Sandy Hook de 2012 de serem "atores" em um complô para desacreditar o lobby das armas, violou as políticas de ódio do Facebook, argumentou a rede social. O Facebook declarou que as páginas administradas por ele foram eliminadas por "glorificar a violência, o que viola as nossa política de violência gráfica, e usar uma linguagem desumanizadora para se referir a pessoas transgênero, muçulmanas e imigrantes, o que viola as nossas políticas de incitação ao ódio".
O Twitter, o meio favorito de Trump, no qual conta com 53,8 milhões de seguidores, optou por permitir que Jones continuasse usando a plataforma, mas com capacidade limitada, tirando dele a possibilidade de tuitar por um período não especificado. A medida foi anunciada na quarta-feira, depois que Jones pediu a seus seguidores que pegassem seus "fuzis de batalha" para lutar contra a censura na Internet. Alguns relatórios sugerem que sua conta foi colocada em modo de "apenas leitura" durante uma semana, o que implica que não pode tuitar nem retuitar.
AFP