O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, minimizou, nesta sexta-feira, testemunhos desfavoráveis sobre ele no relatório do procurador especial Robert Mueller sobre a interferência russa nas eleições de 2016, considerando-os "fabricados" por seus inimigos políticos. "Algumas pessoas fazem declarações sobre mim no Louco Relatório Mueller, escrito por 18 Irritados Democratas 'Trump Haters', que são fabricadas e são totalmente falsas", tuitou o presidente.
Statements are made about me by certain people in the Crazy Mueller Report, in itself written by 18 Angry Democrat Trump Haters, which are fabricated & totally untrue. Watch out for people that take so-called “notes,” when the notes never existed until needed. Because I never....
— Donald J. Trump (@realDonaldTrump) April 19, 2019
Um documento de 400 páginas que resume as conclusões da investigação de 22 meses do procurador especial Robert Mueller, tornado público ontem, absolveu Trump da conspiração criminosa, mas deixou em aberto a dúvida sobre obstrução de Justiça. Depois de revisar o documento, o procurador-geral dos EUA, Bill Barr, e seu adjunto Rod Rosenstein concluíram que não havia provas suficientes para acusar o presidente de obstrução. Mueller destacou, porém, que as evidências reunidas por ele "não isentam" o presidente.
"Devido ao fato de que nunca aceitei testemunhar, não foi necessário responder as declarações feitas no 'Relatório' sobre mim. Algumas delas são uma completa bobagem, e só foram dadas para fazer a outra pessoa ficar bem (ou eu ficar mal)", acrescentou Trump, repetindo que a investigação foi "um erro ilegalmente iniciado"
AFP