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Especial

Ucrânia diz ter "rompido linha de defesa russa" perto de Bakhmut

Tropas ucranianas reocuparam duas aldeias próximas da devastada cidade de Bakhmut

A Ucrânia informou, nesta segunda-feira (18), que conseguiu penetrar uma linha de defesa russa, depois de reocupar duas aldeias próximas da devastada cidade de Bakhmut, na frente leste, e disse ter recuperado 7 km² nesta área na semana passada.

Envolvidas desde junho em uma dura contraofensiva diante das linhas de defesa russas fortalecidas, as tropas ucranianas intensificaram a pressão nos últimos 15 dias no sul e no leste.

Nos últimos dias, as tropas de Kiev reivindicaram a captura das aldeias de Andriivka e Klishchiivka e, nesta segunda, o comandante das forças terrestres da Ucrânia, general Oleksandr Sirski, disse que suas unidades conseguiram "romper a linha de defesa do inimigo".

O general afirmou que Andriivka e Klishchiivka "fizeram parte importante da linha defensiva russa que se estende de Bakhmut até Horlivka", a uma distância de aproximadamente 50 quilômetros.

O militar indicou que a situação na frente leste "continua sendo complicada" e afirmou que "os duros combates seguem perto de Bakhmut".

Bakhmut é uma posição-chave no "front" leste e está nas mãos das tropas russas desde maio. Essa cidade está arrasada pelos ferozes combates e bombardeios que se estendem há mais de um ano.

O Ministério ucraniano da Defesa informou hoje que suas forças libertaram 2 km2 na semana passada na zona de Bakhmut, e mais de 5 km2, no sul, onde os esforços agora se concentram no povoado de Verbove.

Bombardeios e sabotagem

Além disso, o Exército ucraniano anunciou nesta segunda-feira que derrubou 18 drones e 17 mísseis lançados pela Rússia em uma nova série de ataques noturnos, nas regiões de Mykolaiv e Odessa (sul).

"Derrubamos 18 drones de um total de 24 lançados", afirmou o exército no Telegram. Os 17 mísseis de cruzeiro também foram destruídos.

O Exército russo afirmou que bombardeou posições ucranianas de depósitos de mísseis de cruzeiro Storm Shadow e munições de urânio empobrecido, dois tipos de armas fornecidas pelo Reino Unido. "O alvo do bombardeio foi atingido. Todas as instalações foram alcançadas", afirmou o ministério russo da Defesa.

Algumas horas antes, a Rússia afirmou que derrubou, durante a noite, vários drones ucranianos na península anexada da Crimeia, na região de Moscou e nas localidades de Belgorod e Voronezh, perto da fronteira com a Ucrânia.

As autoridades pró-Rússia de Donetsk, um reduto separatista no leste da Ucrânia, relataram um bombardeio ucraniano que atingiu um edifício da administração municipal.

Além disso, as forças de segurança russas anunciaram a detenção, em uma região próxima da fronteira, de dois membros de um grupo armado pró-Kiev que "preparavam atos de sabotagem" e pretendiam "incendiar um prédio administrativo".

Este grupo, a Legião Liberdade para a Rússia, realizou várias incursões armadas em regiões próximas da Ucrânia.

Visitas diplomáticas

Na contraofensiva, as forças ucranianas tentam, no leste e no sul, cortar as linhas de abastecimento do Exército russo, mas o avanço é lento. O comandante do Estado-Maior dos Estados Unidos, general Mark Milley, declarou que a contraofensiva "não fracassou", mas que o caminho para a vitória é muito longo.

No plano diplomático, Zelensky viajará na quinta-feira a Washington, pela segunda vez desde o início da guerra, onde se reunirá com o presidente americano, Joe Biden.

O ministro chinês das Relações Exteriores, Wang Yi, visitará a Rússia entre segunda-feira e quinta-feira para conversas sobre "segurança".

Os vínculos entre China e Rússia, países aliados há vários anos, foram ampliados desde o início da invasão russa da Ucrânia, em 2022, que Pequim se nega a condenar.

A visita acontece após a viagem à Rússia do líder norte-coreano Kim Jong Un, que nesta segunda-feira expressou "sinceros agradecimentos" ao presidente Vladimir Putin.

A viagem de quase uma semana de Kim ao extremo leste da Rússia não resultou em nenhum acordo, segundo o Kremlin, mas demonstrou os possíveis pactos militares entre os dois países, em um cenário de preocupação no Ocidente sobre possíveis entregas de armas de Pyongyang a Moscou.

AFP