person Entrar

Capa

Notíciasarrow_rightarrow_drop_down

Esportesarrow_rightarrow_drop_down

Arte & Agendaarrow_rightarrow_drop_down

Blogsarrow_rightarrow_drop_down

Jornal com Tecnologia

Viva Bemarrow_rightarrow_drop_down

Verão

Especial

UE alerta Reino Unido que não vai renegociar acordo do Brexit

Bloco reiterou que proposta definida com Theresa May deve ser mantida

Donald Tusk reforçou posição contrária a mudanças | Foto: Kenzo Triboullard / AFP / CP

A União Europeia alertou, nesta sexta-feira ao futuro primeiro-ministro britânico, que o acordo do Brexit, concluído em novembro com Theresa May, não é renegociável. "O acordo de retirada não está aberto à renegociação", enfatizou o chefe do Conselho Europeu, Donald Tusk. Os líderes do bloco analisaram por dez minutos a situação do processo de divórcio do Reino Unido da UE, programado para 31 de outubro, segundo uma fonte europeia.

O bloco europeu reiterou que sua disposição de renegociar a futura relação somente ocorrerá "se a posição do Reino Unido evoluir". "Estamos aguardando a nomeação do novo primeiro-ministro britânico. Esperamos decisões, novas propostas do governo britânico, mas nossa posição permanece inalterada", reforçou Tusk. A expectativa da UE com relação ao novo governo do Reino Unido deve acabar somente no fim do julho, quando os resultados da eleição do Partido Conservador serão divulgados e um novo premiê será escolhido.

A disputa pela liderança do partido - e consequentemente pelo cargo de primeiro-ministro do Reino Unido - está entre o ex-prefeito de Londres Boris Johnson e o ministro das Relações Exteriores, Jeremy Hunt. Johnson, apontado até agora como favorito, afirmou diversas vezes que estava determinado a não pedir mais adiamentos à UE. Nas últimas etapas das primárias do partido, entretanto, adotou um discurso mais moderado, sem "garantir" a saída em outubro.

Por outro lado, Hunt não descartou a possibilidade de um terceiro adiamento do Brexit para tentar obter o apoio do Parlamento britânico, o que poderia levar o Reino Unido a uma saída menos tumultuada do bloco.

AFP