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UE registra recorde de pedidos de asilo desde 2016

Relatório afirma que conjunto de países recebeu 960 mil solicitações

| Foto: Frederick Florin / AFP / CP

Os países da União Europeia (UE), Suíça e Noruega registraram em 2022 o maior número de demandas de asilo nos últimos sete anos, com um aumento de 50% em comparação com o ano anterior, de acordo com dados oficiais divulgados nesta quarta-feira (22). Um relatório da Agência da UE para o Asilo (AUEA) afirma que o conjunto de países recebeu 960 mil pedidos de asilo, um volume que não era registrado desde 2016 (1,2 milhão), momento em que aconteceu uma migração em larga escala a partir da Síria.

A agência afirma que o aumento expressivo de 2022 pode ser explicado "parcialmente" pela suspensão das restrições relacionadas com a pandemia de Covid-19. Também pode ser atribuído a situações de conflito e de insegurança alimentar em diversas regiões do mundo. Sírios e afegãos constituem as duas nacionalidades com o maior número de demandas: as duas são responsáveis por quase 25% do total de pedidos.

No caso dos sírios foram apresentados 131.697 demandas de asilo, um aumento de 24% na comparação com 2021. Afegãos foram responsáveis por 128.949 pedidos, uma alta de 29% em relação ao ano anterior. Em seguida aparecem, na ordem, cidadãos da Turquia (55.437 pedidos), Venezuela (50.833), Colômbia (43.279) e Paquistão (37.292).

Os números de AUEA indicam que cidadãos da Ucrânia apresentaram no ano passado 28.318 pedidos de asilo, embora a agência europeia de estatísticas Eurostat calcule que desde o início da guerra no país quase quatro milhões de ucranianos entraram na UE.

Estes ucranianos são beneficiados por um regime de proteção temporária. Com a pandemia de Covid-19, o bloco de países adotou restrições severas de viagens que atuaram com um bloqueio natural às demandas de asilo. As restrições foram retiradas durante 2022, com o avanço do programa de vacinação contra o coronavírus nos países europeus.

No total, destaca a AUEA, o bloco registrou em 2022 a chegada de 43.000 menores de idade não acompanhados por adultos, o que também representa o maior volume desde 2015. Entre os países da América Latina também foram registrados pedidos do Peru (12.828), El Salvador (3.881), Cuba (3.347), Honduras (3.319), Haití (2.988), Brasil (1.596), Equador (772) e República Dominicana (591).

AFP