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União Europeia aprova novo prazo para negociar programa nuclear iraniano

Acordo final deve garantir caráter pacífico do programa

Chefe da diplomacia britânica, Philip Hammond, diz que só falta ultrapassar os últimos obstáculos | Foto: Carlos Barria / AFP / CP
A União Europeia (UE) aprovou nesta sexta a terceira prorrogação do prazo para concluir as difíceis negociações sobre o programa nuclear iraniano, em Viena. O prazo foi ampliado até a próxima segunda-feira. Em comunicado, o Conselho Europeu diz que é preciso mais tempo para uma solução definitiva e de longo prazo.

"Visando dar mais tempo às negociações em curso para se encontrar uma solução de longo prazo para a questão nuclear iraniana, o Conselho Europeu - que representa os 28 Estados membros, prolongou até 13 de julho de 2015 a suspensão de medidas restritivas da UE contra o Irã", diz a nota. A UE suspendeu em janeiro de 2014 algumas sanções contra o Irão em sinal de boa vontade no âmbito das negociações.

As grandes potências do grupo 5 + 1 (os cinco membros permanentes do Conselho de Segurança - Estados Unidos, Reino Unido, França, Rússia e China - mais a Alemanha) e o Irã estão reunidos há duas semanas na capital austríaca para tentarem concluir um acordo sobre o dossiê que "envenena" as relações internacionais há mais de 12 anos.

As negociações começaram há cerca de dois anos e inicialmente seriam concluídas até 30 de junho. Foram prolongadas duas vezes e o último prazo terminava nesta sexta-feira à noite. O chefe da diplomacia britânica, Philip Hammond, tinha dito hoje que os ministros deveriam voltar a se reunir no sábado para tentar "ultrapassar os últimos obstáculos". As negociações avançam, mas continuam "penosamente lentas", explicou. O acordo final deve garantir o caráter pacífico do programa nuclear iraniano, em troca de um levantamento das sanções internacionais que afetam a economia do Irã.

As sanções da UE suspensas ao longo destas negociações dizem respeito a setores-chave da economia iraniana como os produtos petroquímicos, o comércio de ouro e de metais preciosos e as transferências financeiras. Este abrandamento respondeu a um compromisso de Teerã de congelar parte das suas atividades nucleares sob a vigilância dos inspetores da Agência Internacional de Energia Atômica.

Não incluiu as sanções mais pesadas contra Teerã, como o embargo à venda de armas, a proibição de empréstimos governamentais às autoridades iranianas ou as exportações de petróleo e de gás. Além destas, a UE determinou a proibição de vistos a 94 pessoas e congelou os bens na Europa de 471 entidades, entre as quais o Banco Central iraniano.

Agência Brasil