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Vítimas israelenses de supostos crimes sexuais do Hamas devem “romper o silêncio”

Movimento islamista nega as acusações, que incluem atos de mutilação genital, abuso sexual de menores e necrofilia

"Por favor, rompam o silêncio, porque seu silêncio constituirá uma autorização para os culpados", declarou Patten durante um encontro com a primeira-dama de Israel, Michal Herzog | Foto: Charly TRIBALLEAU / AFP / CP

As mulheres israelenses vítimas de supostos crimes sexuais cometidos por membros do grupo islamista palestino Hamas em 7 de outubro passado devem "romper o silêncio", afirmou, nesta segunda-feira, 29, a representante especial da ONU para a violência sexual em tempos de conflito, Pramila Patten.

"Tenho uma mensagem para as sobreviventes, tenho uma mensagem para as famílias das vítimas e outro para as testemunhas: por favor, rompam o silêncio, porque seu silêncio constituirá uma autorização para os culpados", declarou Patten durante um encontro com a primeira-dama de Israel, Michal Herzog.

"Estamos aqui para escutá-las com toda segurança e confidencialidade (...) O mundo precisa entender o que realmente aconteceu em 7 de outubro", insistiu, segundo um comunicado da Presidência.

Israel acusa os militantes do Hamas de abusos e estupros durante o surpreendente ataque de 7 de outubro.

O movimento islamista nega as acusações, que incluem atos de mutilação genital, abuso sexual de menores e necrofilia.

As acusações têm como base depoimentos cada vez mais numerosos, recolhidos em uma investigação aprofundada publicada em dezembro pelo jornal americano The New York Times.

Israel acusa as organizações internacionais de terem reagido tarde demais.

O Ministério das Relações Exteriores israelense afirmou, nesta segunda-feira, que a visita de Pramila Patten se enquadrava em um contexto em que "os órgãos das Nações Unidas (…) ignoram relatos sobre os casos atrozes que foram descobertos".

Durante a sua visita, Patten se reunirá com "sobreviventes, testemunhas, profissionais de saúde e representantes da polícia e de outras forças de segurança, para recolher provas", disse o ministério israelense.

AFP