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Venezuela chama sanções americanas de "armas de destruição em massa"

Medidas dos Estados Unidos têm como objetivo forçar Maduro para abandonar o poder

Medidas dos Estados Unidos têm como objetivo forçar Maduro para abandonar o poder | Foto: Fabrice Coffrini / AFP / CP

O ministro das Relações Exteriores da Venezuela, Jorge Arreaza, denunciou nesta terça-feira no Conselho de Direitos Humanos da ONU as sanções econômicas dos Estados Unidos, que chamou de "armas de destruição em massa". "Obstruir o acesso aos alimentos, aos medicamentos, como arma para a coerção política (...) é uma ação, sob todas as luzes, criminosa. As medidas coercitivas unilaterais equivalem na prática a armas de destruição em massa", disse o ministro em Genebra.

O governo dos Estados Unidos aplica uma bateria de sanções contra o governo do presidente Nicolás Maduro para forçá-lo a abandonar o poder. Washington respalda o líder opositor Juan Guaidó, reconhecido como presidente encarregado por 50 países. "As medidas coercitivas provocaram severas feridas sociais à população da Venezuela, afetando negativamente toda a gama de direitos humanos", disse Arreaza em seu discurso. Também afirmou que o próprio Maduro "pediu ajuda ao sistema das Nações Unidas para gerar uma política para romper o bloqueio utilizando o petróleo da Venezuela. No entanto, pouco ou quase nada foi feito pelas Nações Unidas". 

Em fevereiro, a Venezuela solicitou ao Tribunal Penal Internacional (TPI) que investigue como as sanções dos Estados Unidos como possíveis crimes contra a humanidade. A instituição terá agora que decidir se inicia uma análise preliminar, que poderia ser seguida por uma investigação formal. "A Venezuela recorre, sim, ao Tribunal Penal Internacional para reivindicar o direito internacional", disse Arreaza, antes de afirmar que "chegou a hora de deter, de frear a loucura da plutocracia americana".

A Venezuela vive uma profunda crise econômica, agravada desde a chegada ao poder de Maduro em 2013, que provocou a fuga do país de 4,8 milhões de pessoas, de acordo com números da ONU.

AFP