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Venezuela suspende operações da TAP no país por 90 dias

Governo Maduro afirma que empresa permitiu que tio de Juan Guaidó transportasse explosivos durante viagem

Empresa é uma das únicas estrangeiras a operar na Venezuela | Foto: TAP / Divulgação / CP

A Venezuela suspendeu nesta segunda-feira por 90 dias as operações da companhia aérea portuguesa TAP no país, após acusá-la de ter permitido que um familiar do líder opositor Juan Guaidó transportasse explosivos durante viagem, anunciou o ministro dos Transportes, Hipólito Abreu. "Devido às graves irregularidades cometidas no voo TP173 e em conformidade com os regulamentos nacionais da aviação civil, as operações da companhia aérea TAP em nosso território estão suspensas por 90 dias", afirmou o ministro no Twitter.

Mais cedo, as autoridades aeronáuticas venezuelanas anunciaram que abriram um processo administrativo contra a TAP, que poderia resultar em multas, suspensões temporárias ou, dependendo de "como vão se desenvolver as investigações, (...) chegar a uma suspensão permanente" da operação no país. O tio de Guaidó, Juan Márquez, foi preso no última terça-feira após acompanhá-lo em um viagem comercial em um voo da TAP, quando ele retornou de uma turnê internacional.

Ele foi acusado de portar materiais explosivos escondidos em vários objetos. O governo de Maduro defende que a TAP escondeu o nome de Guaidó da sua lista de passageiros, registrando-o com uma identidade falsa. A defesa classifica como uma "encenação ordinária".

Portugal, em comunicado do Ministério de Interiores, informou na última sexta-feira que abriu uma investigação "diante das declarações das autoridades venezuelanas sobre uma falha de segurança no voo (em direção a Caracas) procedente de Lisboa". Abreu também mencionou a TAP por um suposto descumprimento de políticas de fumigação das aeronaves. Desde 2013, A Venezuela vem sofrendo um êxodo em massa das companhias aéreas por dívidas estatais estimadas em US$ 3,8 bilhões, segundo a Associação Internacional de Transportes Aéreos (IATA).

 

AFP