Além disso, para carregar 70% do equipamento, bastarão dois minutos plugados na tomada. A durabilidade e velocidade da nova bateria poderão ser o grande passo para a popularização dos carros elétricos. Conforme os criadores da técnica, agora será viável abastecer num posto convencional, em cerca de cinco minutos. A durabilidade também poderá representar economia na troca de todo o conjunto de baterias, que em alguns veículos custa cerca de 5 mil dólares.
Para chegar à nova tecnologia, foi utilizado um composto comum na natureza, o dióxido de titânio. A substância, utilizada usualmente em protetores solares, é transformada em um gel que substitui o grafite, utilizado comumente no polo negativo das pilhas e baterias.
Além de ser barato, o dióxido de titânio acelera as reações químicas dentro da bateria e dispensa o uso de aditivos que regulam a velocidade da energia dentro dos equipamentos. A expectativa é também de garantir um mercado mais "ecológico" de aparelhos eletrônicos, aumentando a vida útil de smartphones, que costumam ser trocados no espaço de dois anos.
Correio do Povo