person Entrar

Capa

Notíciasarrow_rightarrow_drop_down

Esportesarrow_rightarrow_drop_down

Arte & Agendaarrow_rightarrow_drop_down

Blogsarrow_rightarrow_drop_down

Jornal com Tecnologia

Viva Bemarrow_rightarrow_drop_down

Verão

Especial

Ação combate prática de venda de diplomas falsos em Porto Alegre

Dezessete mandados devem ser cumpridos na Capital

Operação é realizada em Porto Alegre e quer combater a prática de venda de diplomas falsos | Foto: Polícia Civil / Divulgação / CP

A Polícia Civil desencadeou na manhã desta quinta-feira em Porto Alegre a segunda fase da operação Educatio. A intenção da ofensiva é reprimir a prática da venda de diplomas de especialização falsos e dos crimes de organização criminosa e lavagem de dinheiro. Devem ser cumpridos 17 mandados de busca e apreensão, além de ordens de indisponibilidade de quase uma centena de bens imóveis, 17 veículos de luxo e outros valores. 

A investigação teve início no final do ano de 2016, a partir de diversas denúncias de irregularidades envolvendo a emissão de diplomas de graduação e especialização de diversas áreas, concentrando especialmente na saúde. Conforme consta, os investigados realizariam as vendas de diplomas a pessoas que não teriam cursado qualquer cadeira. Ademais, as próprias instituições utilizadas não teriam, conforme o MEC, autorização para ofertar os cursos. 

Além de tais vendas de diplomas e ofertas indevidas de cursos, os investigados buscariam a constituição de ampla gama de ‘laranjas’ para dar aparência de lícito aos ativos gerados, bem como para se distanciar apenas, aparentemente, das atividades criminosas, evitando a vinculação de suas imagens ao negócio ilícito explorado.

Segundo o Delegado de Polícia Max Otto Ritter, a repressão a tais delitos é de grande importância, pois a emissão de diplomas a pessoas que de fato não realizaram os cursos traz grande risco a comunidade. “Como a maioria dos diplomas diz respeito a área da Saúde, acaba-se por gerar absoluto risco a integridade física e a vida de pessoas, que serão atendidas por pessoas que sequer teriam a formação básica para o ato”, salientou o delegado.

Correio do Povo