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Ação que combate falsificações de atestados médicos tem nova fase em Porto Alegre

Investigação da 2ª Delegacia de Combate à Corrupção apura falsos atestados médicos para soltar apenados devido à pandemia do novo coronavírus

Documentos e um computador foram recolhidos e serão analisados pelos agentes | Foto: Alina Souza / CP

A Polícia Civil deflagrou na manhã desta quinta-feira a segunda fase da operação Avocat cujo objetivo é combater as falsificações de atestados médicos distribuídos em processos judiciais para obter a soltura de apenados devido à pandemia do novo coronavírus. A ação foi deflagrada em Porto Alegre pela 2ª Delegacia de Combate à Corrupção do Departamento Estadual de Investigações Criminais, sob comando do delegado Vinicios Batista do Valle.

Houve o cumprimento de mandados de busca e apreensão em uma residência e em um escritório de advocacia, além de um mandado de prisão preventiva. O suspeito, um advogado, não foi localizado, sendo considerado a partir de agora foragido. Documentos e um computador foram recolhidos para análise. “A fase dois da operação visou colher mais provas com relação a outros investigados”, sintetizou o delegado Vinicios Batista do Valle. “Estamos atentos a outros casos”, adiantou, referindo-se às novas diligências.

No dia 16 deste mês, a primeira etapa da operação Avocat havia sido desencadeada em Gravataí e Cachoeirinha. Na ocasião, um outro advogado foi preso preventivamente por crimes contra a Fé Pública e contra a Administração da Justiça. Ele é suspeito de integrar um esquema envolvendo escritórios de advocacia que estariam utilizando atestados médicos falsos para liberar detentos devido aos riscos de contágio pela covid-19 dentro do sistema prisional. Documentos, três celulares, quatro notebook, dois pendrives e cerca de R$ 7 mil em dinheiro foram apreendidos na ação. Um dos apenados beneficiados foi preso na quarta-feira passada pela Delegacia de Capturas (DECAP) do Departamento Estadual de Investigações Criminais. Ele estava foragido após ter sido decretada a prisão preventiva.

Correio do Povo