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"A Justiça chegará até eles", confia Federação Israelita sobre jovens acusados de atacar judeus

Segundo dia do julgamento está sendo realizado nesta sexta-feira

Julgamento começou na quinta e segue nesta sexta-feira | Foto: Guilherme Testa
A Federação Israelita do Rio Grande do Sul (Firs) manifestou-se nesta sexta-feira sobre o julgamento de mais três skinheads que atacaram jovens judeus em 2005 no bairro Cidade Baixa, em Porto Alegre. “A Firs confia na Justiça e espera que os réus sejam condenados pelos crimes que cometeram. Há provas suficientes nos autos que demonstram a culpabilidade dos réus”, declarou o diretor jurídico da Federação Israelita do Rio Grande do Sul, Márcio Chachamovich. “O julgamento serve como exemplo para que as pessoas saibam que crimes de ódio têm punição. A Justiça chegará até eles”, acrescentou o dirigente da entidade.

O segundo dia de júri popular começou na manhã desta sexta-feira, no plenário da 2ª Vara do Júri do Foro Central I, em Porto Alegre. Os réus são acusados de tentar matar um dos três jovens judeus atacados por suposta motivação discriminatória.

O trio responde por tentativa de homicídio triplamente qualificada (motivo torpe, recurso que dificultou a defesa e meio cruel). Em setembro, outros três skinheads foram condenados pelo mesmo crime, com penas entre 12 e 13 anos de reclusão. O julgamento dos últimos três réus está marcado para os dias 22 e 23 de março do próximo ano. O processo judicial, que durou 13 anos, somou 18 volumes com mais de 4 mil páginas.

A sessão nos dois dias de julgamento foi presidida pela Juíza de Direito Cristiane Busatto Zardo. A acusação coube à Promotora de Justiça Lúcia Helena Callegari. Segundo ela, a agressão não pode ser compactuada e ser permitida pela sociedade. “Medidas severas precisam ser tomadas e espero que não sejam tolerados crimes de preconceito”, afirmou no primeiro dia do julgamento na quinta-feira. Pela defesa atuaram os advogados José Paulo Schneider dos Santos, Marcelo Fischer, Jacques Xavier Nunes, Carla Blanco e Rodrigo Antonio Balczarek Mucelin, que convocaram dez testemunhas para depor em plenário.

Foto: Guilherme Testa

Correio do Povo