São réus o padrasto da vítima e o irmão de criação dele, ambos presos preventivamente. De acordo com a denúncia, a dupla teria amarrado a menina e a estuprado. O padrasto e seu familiar viviam na mesma casa e teriam estrangulado Surianni, causando a morte por asfixia.
O cadáver da menina foi encontrado dentro de um sofá. A mãe da criança havia viajado a trabalho e a avó percebeu a ausência da garota ao acordar. Ela chegou a registrar ocorrência por desaparecimento na delegacia.
Durante a instrução do processo, foram ouvidas 15 testemunhas. Quando depuseram, o padrasto negou participação e o irmão preferiu ficar em silêncio. A mãe da vítima acredita em premeditação, tendo declarado em juízo que, no dia anterior ao fato, ligou para casa e ouviu do companheiro que teria uma surpresa em relação à filha quando voltasse.
Correio do Povo