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Advogada é presa suspeita de seduzir detento e roubar R$ 400 mil

Mulher também seria mandante de duplo homicídio em Imbé

Uma advogada de 40 anos está presa no Presídio Estadual de Torres, no Litoral Norte, suspeita de seduzir um detento para roubar R$ 400 mil referentes ao patrimônio do apenado. Segundo o titular da Delegacia de Polícia de Imbé, delegado Valeriano Garcia Neto, a mulher oferecia a presidiários trabalho de revisão criminal para reduzir penas e "auxílio espiritual", dizendo-se evangelizadora.

Neto explicou que a advogada foi detida na semana passada porque seria mandante de um duplo homicídio ocorrido em março, em Imbé. As vítimas foram a irmã e o cunhado do apenado que está detido na Penitenciária Modulada Estadual de Osório, com quem a mulher manteve um relacionamento íntimo entre 2012 e 2013. A advogada convenceu o presidiário a assinar procurações no nome dela e, aos poucos, ela foi transferindo os bens para o nome dela. Assim que concluiu o negócio, acabou o relacionamento.

A irmã do detento percebeu que havia algo errado e chegou a representar contra a advogada na Ordem dos Advogados do Brasil (OAB). Segundo a investigação da polícia, havia uma disputa judicial pelos bens do apenado – um imóvel e um veículo, o que teria motivado a advogada a "manda matar" a irmã e o cunhado do presidiário.

O delegado relatou que para agir livremente, a advogada costumava afastar o preso da família. Ainda segundo Neto, ela é casada com um detento que cumpre pena no Presído Estadual de Camaquã. O inquérito está em fase de conclusão e deve ser remetido à Justiça na segunda-feira.

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Correio do Povo e Rádio Guaíba