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Advogado é preso por suspeita de falsificar decisões judiciais no bairro Petrópolis, em Porto Alegre

Conforme a 1ª DP de Viamão, a família de um cliente teve um prejuízo de R$ 89 mil

Duas ordens judiciais foram cumpridas na manhã desta terça-feira | Foto: PC / Divulgação / CP

Um advogado foi preso pela Polícia Civil por suspeita de falsificar decisões judiciais e causar prejuízo de R$ 89 mil à família de um cliente. Na manhã desta terça-feira, os agentes da 1ª DP de Viamão cumpriram um mandado de busca e apreensão e um mandado de prisão preventiva no bairro Petrópolis, em Porto Alegre. O alvo da ação foi um advogado, de 45 anos, que está sendo investigado pelos delitos de falsificação de documento público e estelionato.

Segundo a delegada Jeiselaure de Souza, a vítima registrou ocorrência policial informando que o profissional, que havia sido contratado por seu filho, apresentou uma decisão judicial que estabelecia uma fiança no valor de R$ 61,5 mil para concessão de liberdade provisória do jovem, acrescido dos valores de honorários. A família realizou então PIXs e TEDs que somaram R$ 89 mil, mas logo após perceberam que caíram em um golpe.

“O Poder Judiciário informou que a decisão e as guias de depósito apresentadas pelo advogado eram falsas”, observou a delegada Jeiselaure de Souza. Ela afirmou que o advogado possui antecedentes criminais por delitos semelhantes, praticados em Porto Alegre e Região Metropolitana, além de São Paulo. “Ele estava sendo monitorado por tornozeleira eletrônica”, constatou.

O mandado foi deferido pela 3ª Vara Criminal de Viamão, após parecer favorável do Ministério Público do Rio Grande do Sul. A ação foi acompanhada integralmente pela Comissão de Prerrogativas da OAB/RS. O suspeito foi encaminhado ao sistema prisional.

O diretor da 1ª Delegacia de Polícia Regional Metropolitana (1ª DPRM), delegado Rodrigo Bozzetto, ressaltou que “a Polícia Civil está comprometida com a repressão qualificada e investigação dos crimes, especialmente no contexto em tela, em que há afronta não apenas ao patrimônio das vítimas, mas ao sistema de Justiça”.

Correio do Povo