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Após morte de jovem em parada de ônibus, Brigada Militar reforça policiamento no bairro Cristal

Três viaturas e policias a pé fazem o patrulhamento do local, que será realizado por tempo indeterminado

Na parada onde a jovem foi morta, o clima entre as pessoas que aguardavam o transporte coletivo era de desconfiança e medo. | Foto: Fabiano do Amaral

A Brigada Militar reforçou o policiamento na noite desta sexta-feira, na região próxima à parada de ônibus, na Avenida Chuí, no bairro Cristal, em Porto Alegre, onde a jovem Cristiane da Costa dos Santos, de 20 anos, foi morta por três assaltantes durante roubo de celular nesta quinta-feira. 

Próximo ao ponto, localizado na lateral do Barra Shopping Sul, três viaturas da Brigada Militar faziam a vigilância e monitoravam o movimento de saída dos trabalhadores do Shopping, que costumam aguardar o ônibus na parada, no horário entre 20h e 22h30.

Além das três viaturas colocadas em locais fixos, um outro veiculo da Brigada Militar percorria as ruas adjacentes ao Shopping, realizando a ronda pela região. Policiais a pé também foram designados para fazer a segurança do local. "O reforço faz parte do patrulhamento e é por tempo indeterminado", afirmou um policial militar que fazia a segurança.

Na parada onde a jovem foi morta, o clima entre as pessoas que aguardavam o transporte coletivo era de desconfiança e medo. "Eu já tinha medo de ficar nesta parada. Depois da morte da menina, tenho muita mais.  Já tive que ficar várias vezes à noite esperando ônibus. É  uma sensação muito ruim. Toda pessoa que se aproxima eu já fico com medo", afirmou a vendedora Maristela Flores da Silva, 25 anos, enquanto aguarda o ônibus para ir para casa, no bairro Cohab.

"A demora de ônibus é frequente e dificilmente passa um carro da polícia à noite por aqui ", reclamou a  operadora de caixa, Francinie Bastos de Oliveira, de 23 anos. "Procuro ficar perto de pessoas que eu conheço e sempre fico atenta. Qualquer movimento eu grito e peço  socorro", revelou a cozinheira Marta Maria Teixeira, de 35 anos, que costuma pegar o ônibus no local para ir para o bairro Cavalhada, onde mora.

Sdiney de Jesus