Por enquanto, somente 16 vítimas foram identificadas. No esquema criminoso, os golpistas repassavam empréstimos acima dos valores solicitados, sem conhecimento dos clientes. Os funcionários prometiam que o erro seria corrigido, mas, na prática, os idosos eram obrigados a pagar os valores com juros. Além disso, posteriormente, os estelionatários falsificavam documentos, como contra-cheques, para sacar novos empréstimos em nome das vítimas.
“Normalmente, os criminosos aproveitavam a boa-fé de aposentados para lesá-los duplamente”, afirmou o titular da 2ª Delegacia de Polícia Regional Metropolitana, Edilson Paim. Os proprietários da loja de Guaíba também possuem filiais da financeira em Porto Alegre, Santo Ângelo, Taquara, e Esteio. “Vamos entrar em contato com agentes de todas as cidades para que sejam apuradas eventuais irregularidades nestas cidades”, afirmou o delegado.
A investigação identificou que nomes de pessoas mortas também foram utilizados no esquema criminoso. Todos os dados do inquérito serão encaminhados ao Banco Central, responsável por fiscalizar a atuação de financeiras.
Rádio Guaíba