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Verão

Especial

Bombeiros militares mantêm buscas no final de semana pelo menino Miguel no Litoral Norte

No 16º dia, a mobilização entre Mostardas e Torres não teve ainda novidades

Até binóculos são empregados na beira-mar | Foto: CBMRS / Divulgação / CP

O Corpo de Bombeiros Militar do Rio Grande do Sul (CBMRS) vai manter no final de semana as buscas pelo menino Miguel, de sete anos, ao longo da orla entre Mostardas e Torres, no Litoral Norte. Nesta sexta-feira completou-se o 16º dia de mobilização, mas sem nenhuma novidade até o momento.

Responsável pela operação e comandante do Corpo de Bombeiros de Tramandaí, o tenente Elísio Lucrécio observou que o mar permanecia turvo e o vento sopra do Nordeste. Navegantes, pescadores e pessoas foram orientados a comunicarem qualquer avistamento suspeito no oceano ou na beira-mar. Bombeiros militares catarinenses também foram alertados.

Pelo CBMRS, a varredura é realizada pelos pelotões de Torres, Capão da Canoa, Tramandaí e Cidreira, todos do 9º Batalhão de Bombeiros Militar (9º BBM).  Até binóculos são empregados no trabalho que inclui viaturas, embarcações e drones.

A mãe da criança foi presa na noite do dia 29 de julho passado e alegou que jogou o filho no rio Tramandaí, no limite entre Imbé e Tramandaí. Ela, de 26 anos, e a companheira dela, de 23 anos, foram indiciadas pela Polícia Civil por tortura contra criança, homicídio duplamente qualificado e ocultação de cadáver. A mãe está na Penitenciária Feminina de Guaíba. Já a companheira dela encontra-se recolhida no Instituto Psiquiátrico Forense, em Porto Alegre.

Parte dos laudos do Instituto-Geral de Perícias (IGP) já foram entregues à DP de Imbé, encarregada do inquérito sobre o caso. Em uma das perícias realizadas em dois imóveis em Imbé, onde a criança morou com a mãe e a companheira dessa, a equipe do IGP encontrou sangue do menino em uma camiseta. Os dados dos telefones celulares delas estão sendo extraídos.

Os agentes da DP do Imbé também procuram imagens de câmeras de monitoramento para tentar refazer o caminho em que as duas mulheres teriam feito com o corpo do menino dentro de uma mala, entre a pousada que residiam e o rio Tramandaí.

Correio do Povo