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Caso Mirella: Justiça de Alvorada começa a ouvir testemunhas sobre a morte da criança

Menina foi levada morta até uma Unidade Básica de Saúde (UBS) do município, em maio de 2022

Menina foi levada morta até uma Unidade Básica de Saúde (UBS) do município, em maio de 2022 | Foto: Juliano Verardi - DICOM/TJRS

As audiências para ouvir testemunhas do caso Mirella começaram nesta segunda-feira em Alvorada, na Região Metropolitana. O clima era tenso no saguão do Foro da Comarca do município. Os depoentes aguardavam para serem ouvidos sobre a vida e as circunstâncias da morte da menina de 3 anos que foi levada já sem vida a uma Unidade Básica de Saúde do município, no dia 31 de maio de 2022. 

O atraso para o início da audiência de instrução aumentava a tensão. "Dá vontade de mudar de ideia e ir embora", comentou uma testemunha, que balançava as pernas transparecendo o nervosismo de quem está prestes a relembrar a história da criança. Na época da morte, médicos afirmaram a polícia que Mirella possuía hematomas pelo corpo. O padastro da menina, Anderson Borba Carvalho Júnior, e a mãe, Lílian Dias da Silva, foram presos por tortura com resultado morte. O conselheiro tutelar Leandro Silva Brandão, que teria recebido denúncias sobre violências contra Mirella e se omitido também é acusado pelo Ministério Público, mas responde o processo em liberdade.

A previsão do Tribunal de Justiça do Estado é de que sejam ouvidas 24 testemunhas de acusação e 19 de defesa, além do interrogatório dos três réus, até quinta-feira em audiências presididas pelo Juiz de Direito Alexandre Del Gaudio Fonseca.

Kyane Sutelo