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Ceitec S.A. divulga nota oficial após operação da Polícia Federal e Receita Federal

Ação policial foi deflagrada pela manhã no Rio Grande do Sul, São Paulo, Minas Gerais e Rio de Janeiro

Empresa pública federal fica na estrada João de Oliveira Remião, no bairro Agronomia.em Porto Alegre | Foto: Alina Souza / CP

A empresa pública federal de semicondutores Ceitec S.A, vinculado ao Ministério da Ciência, Tecnologia e​ Inovações, divulgou nota oficial na tarde desta quinta-feira sobre a operação  deflagrada ao amanhecer pela Polícia Federal, Receita Federal e Ministério Público Federal no Rio Grande do Sul, São Paulo, Minas Gerais e Rio de Janeiro. Um dos alvos das ordens judiciais foi a sede do Ceitec S.A. em Porto Alegre, situado na estrada João de Oliveira Remião, no bairro Agronomia.

O Ceitec S.A. esclareceu que “forneceu documentos e se colocou à disposição dos agentes para esclarecimentos sobre um fornecedor que manteve contratos de prestação de serviços firmados até julho de 2016”.

“Em relação às informações apresentadas pela Polícia Federal na coletiva de imprensa, sobre as constatações dos relatórios da CGU referentes a 2016, a Administração, à época, adotou medidas administrativas e judiciais cabíveis, tão logo tomou conhecimento das informações”, lembrou.

"Ressalta-se que o Ceitec S.A. está colaborando com as operações em curso para esclarecimento dos fatos apontados pelos órgãos federais de defesa do Estado", concluiu.

Investigação

O Ceitec S.A. foi um dos focos da ação denominada Silício, no âmbito das investigações da operação Descarte da Polícia Federal e Receita Federal, que busca confirmar a existência de organização criminosa responsável pelos crimes de sonegação fiscal, corrupção ativa e passiva, lavagem de capitais, fraude em licitação e evasão de divisas, entre 2011 e 2016.

Nesse período, um escritório de advocacia especializado na lavagem de dinheiro elaborou e executou um “projeto” para uma empresa cliente do ramo de tecnologia com o objetivo de redução de tributos, devolução de valores em espécie e evasão de divisas.

Conforme a Polícia Federal e a Receita Federal, uma parte desses recursos teria sido utilizada para pagamento de propina a servidores do Ceitec S.A. para que ela contratasse a empresa de tecnologia. Vendas supostamente superfaturadas, com uso de empresas fantasmas, estão sendo apuradas.

O trabalho investigativo detectou R$ 8,2 milhões em notas fiscais fraudulentas, valor que teria sido pago ao escritório.

Correio do Povo