“Todos estavam no local na hora do fato, desse modo acreditamos que todos devam permanecer afastados até que se apurem as responsabilidades de cada um no fato”, ressaltou Chaves. Apesar de afastado do policiamento de rua, o grupo segue ligado à corporação.
O Inquérito Policial Militar foi instaurado em Novo Hamburgo, uma vez que o caso foi registrado no município, mesmo envolvendo militares da cidade vizinha. O tenente-coronel Luiz Fernando Rodrigues, comandante do 3º Batalhão da BM, explica que os PMs destacados no dia não sofreram afastamento porque não participaram do confronto onde ocorreu a morte.
“Na área onde ocorreu o homicídio estavam apenas os soldados de São Leopoldo, o que justifica nossa decisão por não afastar ninguém do efetivo local”. Ainda nessa manhã, as armas utilizadas pelos policiais foram encaminhadas para perícia junto ao IGP.
Além do IPM, a Polícia Civil de São Leopoldo instaurou inquérito para averiguar se houve troca do projétil que atingiu o adolescente. Apenas o resultado da perícia nas armas dos policiais pode apontar de qual delas partiu o disparo. Maicon Douglas de Lima, de 16 anos, foi atingido por dois disparos pelas costas após uma confusão na saída do jogo entre o Novo Hamburgo e Aimoré. Um dos policiais militares de São Leopoldo confessou que efetuou os disparos pelas costas, mas alegou legítima defesa.
Lima, de 16 anos, morreu em atendimento no Hospital Centenário. A briga começou na estação Santo Afonso, da Trensurb, e se estendeu até o bairro Santos Dumont, em São Leopoldo.
Ananda Müller / Rádio Guaíba