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Com apenas três anos, cão pastor belga morre em canil da BM em Caxias do Sul

Boris representava o 12º BPM e era especialista em detecção de entorpecente

Cão era especialista na detecção de entorpecentes e participou de várias operações policiais | Foto: Jackson Cardoso / BM / Divulgação / CP

O setor de cinofilia da Brigada Militar está mais triste com a morte prematura do cão pastor belga-malinois Boris, que integrava o Canil do 12° BPM, em Caxias do Sul, na Serra. Ele era especialista na detecção de entorpecentes e participou de várias operações policiais.

Boris teve uma parada cardiorrespiratória no final da tarde dessa quarta-feira, após espontaneamente ir até o alojamento e deitar na cama, onde acabou morrendo ao lado de sua fiel tutora, a soldado Ana Kaufmann, que o treinou desde os três meses de vida. “Ele era muito amado, muito querido, onde ele ia fazia muitos amigos, muitas pessoas vieram até o quartel para visitar ele'', desabafou a policial militar, sem conter a emoção.

No mês de maio deste ano, Boris foi diagnosticado com hipertrofia concêntrica e excêntrica do ventrículo esquerdo, doença possivelmente congênita e popularmente conhecida como coração de atleta. O enrijecimento do ventrículo dificultava o fluxo sanguíneo para o restante do corpo, o que vinha comprometendo outros órgãos.

O acompanhamento veterinário começou ainda no início deste ano, quando foi observado uma alteração na pupila dele, dando início a uma série de exames. Afastado das funções policiais desde o descobrimento da doença, Boris foi assistido pela equipe do Canil do 12º BPM até o último momento.

O cão pastor belga-malinois acabou inclusive sendo levado para o alojamento dos próprios policiais militares, onde se apropriou da cama da tutora soldado Ana Kaufmann. Deitado no final da tarde dessa quinta-feira na cama, Boris chegou a ser reanimado pela veterinária Marcelly Felippi, que o acompanhou voluntariamente desde o início da doença, mas ele não resistiu e faleceu.

O cão policial Boris foi levado para o Zôobraz Brazcão, onde será cremado. Conforme a Brigada Militar, o destino das cinzas ainda será definido.

Correio do Povo