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Verão

Especial

Corregedoria pede indiciamento do delegado Moacir Fermino

Policial comandou investigações no caso das crianças mortas em suposto ritual satânico

Cúpula da Polícia Civil concedeu entrevista coletiva para falar sobre o caso | Foto: Franceli Stefani / Especial / CP
Mais uma reviravolta no caso das crianças esquartejadas em Novo Hamburgo. A Corregedoria da Polícia Civil, nesta sexta-feira, pediu o afastamento do delegado Moacir Fermino e de outros quatro agentes que atuaram no caso. Na casa do delegado, a Polícia Civil apreendeu livro intitulado "Ele veio para libertar os cativos". Vários trechos foram sublinhados. Além disso, troca de mensagens de celular entre o delegado e o suposto profeta indicam um relacionamento conhecido. Além do delegado, mais duas pessoas -  um outro policial e uma testemunha - também foram indiciados.

Fermino foi pivô da investigação quando, em janeiro, disse ter recebido uma revelação divina, de um profeta de Deus acerca dos suspeitos. "Quando eu cheguei na delegacia, um deles me ligou, dizendo que tinha informações e que era para eu pegar um caderno para anotar".

Fermino apontou que as crianças teriam sido mortas no templo que fica no bairro Morungava, em Gravataí. Disse, na ocasião, ainda que durante o ritual, os participantes teriam tomado sangue das crianças - um menino, entre 8 e 10 anos, e uma menina, entre 10 e 12 – que ainda não foram identificados e as cabeças deles não foram localizadas.

Depois disso, o delegado titular - Rogério Baggio - reassumiu o caso, e numa reviravolta mandou soltar todos os presos, então suspeitos pelo crime. Descobriu-se que as testemunhas mentiram sobre o suposto bruxo e ritual. Fermino foi afastado em fevereiro e a Corregedoria assumiu a investigação sobre a conduta do delegado.

Correio do Povo