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Delegacia de Desaparecidos não descarta novas buscas em cemitério clandestino em Porto Alegre

Restos mortais de quatro vítimas foram localizados em matagal no bairro Lomba do Pinheiro

Corpos encontrados serão agora identificados pelo Instituo-Geral de Perícias | Foto: PC / Divulgação / CP

A titular da Delegacia de Polícia de Investigação de Desaparecidos (DPID), delegada Caroline Bamberg Machado, não descartou o retorno ao cemitério clandestino descoberto em um matagal no bairro Lomba do Pinheiro, em Porto Alegre, no limite com Viamão. Os restos mortais de quatro vítimas foram encontrados na varredura feita na tarde dessa quarta-feira no local, com apoio de cão de faro da Companhia Especial de Busca e Salvamento (CEBS) do Corpo de Bombeiros Militar Rio Grande do Sul e da 2ª DPHPP, 5ª DPHPP e 6ª DPHPP.

“Ontem o local foi bem explorado, mas não descartamos novas buscas”, disse a delegada Caroline Bamberg Machado à reportagem do Correio do Povo na manhã desta quinta-feira. Sobre os restos mortais localizados, ela observou que “pelo estado dos corpos, parecem que são de épocas diferentes, mas isso somente a perícia vai poder dizer com certeza”.

O encontro do cemitério clandestino foi possível em decorrência de investigações em busca de desaparecidos que apontarem o lugar como um local de desova de corpos. “A DPID foi criada em 2021. Quando chegam essas ocorrências, nós fazemos várias investigações e diligências, instauramos inquéritos…A nossa função é localizar desaparecidos”, resumiu.

“Agora com esses corpos, vamos esperar a identificação deles e verificar se é de algum dos nossos desaparecidos”, acrescentou. “Sendo dos nossos desaparecidos, vamos transformar nossos inquéritos, em tese para localização de pessoas desaparecidas, em inquéritos de homicídios e vamos encaminhar para uma das DPHPPs de Porto Alegre para investigar a autoria”, explicou a delegada Caroline Bamberg Machado.

A identificação das quatro vítimas, que estavam em valas separadas no matagal e avançado estado de decomposição, será feita pelo Instituto-Geral de Perícias.

Correio do Povo