person Entrar

Capa

Notíciasarrow_rightarrow_drop_down

Esportesarrow_rightarrow_drop_down

Arte & Agendaarrow_rightarrow_drop_down

Blogsarrow_rightarrow_drop_down

Jornal com Tecnologia

Viva Bemarrow_rightarrow_drop_down

Verão

Especial

Denarc deflagra operação contra tele-entrega de drogas que atendia Zona Norte de Porto Alegre

Quadrilha sediada em Alvorada montou esquema com queda nas vendas nas bocas de fumo

Buchas de cocaína, junto com armas e dinheiro, foram apreendidas estavam prontas para a venda | Foto: Polícia Civil / CP

A Polícia Civil deflagrou ao amanhecer desta sexta-feira uma operação que desarticulou um esquema de tele-entrega montado por uma quadrilha familiar de tráfico de drogas em Alvorada. A ação foi realizada pelo Departamento Estadual de Investigações do Narcotráfico (Denarc). Nove ordens judiciais foram cumpridas, sendo cinco mandados de busca e apreensão e outros quatro mandados de prisão preventiva. Um casal e um homem já foram detidos.

Cerca de 30 agentes sob comando do titular da 4ª Delegacia do Denarc, delegado Fernando Siqueira, apreenderam uma pistola calibre 9 milímetros, um revólver calibre 38, farta munição, cadernos de anotação financeira, material de embalagem de entorpecentes, mais de R$ 1 mil em dinheiro, quatro celulares e mais de mil buchas de cocaína prontas para a venda, além de uma moto Honda, um Volkswagen Polo e um Hyundai HB20.

A apuração da atividade da quadrilha durou em torno de três meses. Segundo o diretor de investigações do Denarc, delegado Carlos Wendt, o distanciamento social provocado pela pandemia do novo coronavírus fez com que reduzisse a circulação de pessoas nas ruas e, consequentemente, o movimento nas bocas de fumo. De acordo com ele, a quadrilha investiu então no esquema de tele-entrega de entorpecentes para aproveitar-se da stiuação, mantendo uma média diária de 50 pedidos atendidos sobretudo em toda a Zona Norte de Porto Alegre. O grupo ficava sediado no bairro Americana, em Alvorada.

Já o delegado Fernando Siqueira calculou um faturamento entre R$ 10 mil e R$ 20 mil por semana. Ele percebeu que o número de clientes tem aumentado com o passar dos dias do distanciamento social. “Os pedidos eram por WhatsApp e telefone. Em dez dias cerca de 500 clientes atendidos”, observou, referindo-se à média de 50 por dia. A entrega eram realizadas por motoboys. “Identificamos três mais existem mais”, revelou. O trabalho investigativo terá prosseguimento. “Há mais envolvidos”, garantiu.

Correio do Povo