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Denarc prende 34º alvo da operação que investiga golpe dos nudes por célula de facção criminosa

Trata-se de uma mulher que empresta a conta bancária para o recebimento do dinheiro extorquido das vítimas

Suspeita foi capturada em um apartamento no bairro Agronomia, em Porto Alegre | Foto: PC / Divulgação / CP

O Departamento Estadual de Investigações do Narcotráfico (Denarc) da Polícia Civil confirmou nesta quarta-feira a 34ª prisão da operação Cantina, cujo alvo é uma das células de uma facção criminosa que praticava lavagem de dinheiro e tráfico de drogas, além de extorsão e corrupção de menores mediante o golpe dos nudes. A ação foi realizada na última segunda-feira.

Trata-se de uma mulher considerada peça chave na quadrilha. “Ela foi presa na tarde dessa terça-feira escondida no interior de um apartamento na avenida Antônio de Carvalho, no bairro Agronomia”, explicou o delegado Rafael Liedtke. “Após breve campana, os agentes entraram e prenderam imediatamente ela”, acrescentou.

“É uma importante laranja da organização criminosa. Ela emprestava a conta bancária e CPF reiteradamente para que as lideranças da organização criminosa determinassem que as vítimas das extorsões depositassem os valores nessas contas bancárias”, detalhou. “Ela realizava a retenção de seu percentual de lucro relativa ao crime e a maior parte da quantia era pulverizada, retornava para os demais integrantes”, emendou.

A quadrilha atuava no Rio Grande do Sul e Santa Catarina. O grupo lesou ao menos 80 vítimas de 12 em Santa Catarina, Paraná, Mato Grosso do Sul, Mato Grosso, São Paulo, Minas Gerais, Amazonas, Pará, Goiás e Paraíba. Os prejuízos somam em torno de R$ 450 mil. Uma única vítima perdeu R$ 100 mil.

Na operação Cantina, os policiais civis cumpriram 41 mandados de prisão e de 30 mandados de busca e apreensão em Porto Alegre, Canoas, Cachoeirinha, Gravataí, Alvorada, Viamão, Tramandaí e Imbé, além dos bairros Ingleses e Carianos, na Ilha de Florianópolis, em Santa Catarina. Na ocasião, os agentes efetuaram ainda três sequestros judiciais de veículos e 25 bloqueios de contas bancárias.

A investigação começou há 11 meses. O delegado Rafael Liedtke não descartou que novas prisões devem ser feitas com o avanço da apuração em torno da quadrilha. 

Correio do Povo