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Denarc prende casal com drogas, armas e falsos uniformes policiais em Novo Hamburgo

Ação dos policiais civis contra os dois integrantes de uma facção criminosa ocorreu no bairro Rondônia

Dois imóveis foram alvos de ordens judiciais | Foto: PC / Divulgação / CP

O Departamento Estadual de Investigações do Narcotráfico (Denarc) da Polícia Civil prendeu na manhã desta segunda-feira um casal responsável por movimentar uma grande quantidade de entorpecentes para a facção criminosa do Vale do Rio dos Sinos. A operação Sintonia foi conduzida pelos delegados Guilherme Dill e Gabriel Borges em dois imóveis no bairro Rondônia, em Novo Hamburgo.

Houve a apreensão de meio quilo de maconha, uma espingarda, um revólver, mais de R$ 1 mil em dinheiro, quatro balanças de precisão, uma ceduleira própria para contagem de dinheiro e milhares de recipientes para acondicionamento de drogas, além de dez camisetas, quatro casacos e cinco calças táticas como se fossem da Polícia Civil. Um Ford Ka, que o casal utilizava na entrega das drogas, também foi recolhido.

De acordo com o Denarc, “o conjunto de objetos apreendidos demonstra que o casal ocupava elevada posição hierárquica dentro da organização criminosa, bem como que os crimes praticados não se restringiam ao tráfico de drogas”. Conforme o órgão, “as armas e as camisetas da Polícia Civil são corriqueiramente utilizadas para roubos e para execuções de integrantes de facções rivais”.

Segundo os delegados Guilherme Dill e Gabriel Borges, as investigações começaram há 45 dias em razão de uma série de denúncias contra o casal. Dois mandados judiciais de busca e apreensão foram então obtidos, sendo um direcionado a um depósito das drogas e o outro para a residência do casal.

O delegado Guilherme Dill ressaltou que a apreensão de uniformes com nome da Polícia Civil demonstra “a gravidade dos fatos praticados, pois essas condutas colocam em risco os próprios policiais quando efetuam diligências e os criminosos não acreditam realmente se tratar da instituição, ocasionando confrontos com frequência”.

Já o delegado Gabriel Borges destacou que “o resultado da ação é fruto da integração e da troca de informações constantes entre as delegacias que têm a atribuição de investigar o narcotráfico”.  

Correio do Povo