O mistério do desaparecimento de Beatriz Joanna Von Hohendorff Winck completa nove anos no próximo dia 21. A família mantém a esperança de encontrá-la e permanece com a página “Onde está dona Beatriz?” no Facebook, com mais de 22,2 mil seguidores, além de um site com o mesmo nome.
Moradora da cidade de Portão, a idosa, de 85 anos, sumiu no dia 21 de outubro de 2012, quando visitava o Santuário de Aparecida, em São Paulo. Com 77 anos na época, ela participava de uma excursão com mais 30 pessoas.
O marido dela, Delmar Winck, 90 anos, estava junto na viagem. Ele entrou em uma loja para comprar velas e ela permaneceu aguardando na porta do estabelecimento. Ao sair da loja, ele não a encontrou. Apesar das buscas, dona Beatriz não foi mais localizada.
As investigações dos policiais civis paulistas não tiveram êxito e nem detetives particulares contratados pela família obtiveram sucesso sobre o paradeiro da vítima. Uma das hipóteses é de que a idosa, já com algumas perdas de memória, pode ter entrado em algum outro ônibus de visitantes e foi para outra região do país.
Na época do desaparecimento, ela possuía cabelos curtos, grisalhos e encaracolados. Dona Beatriz tem olhos azuis, pele branca, 1,65 metro de altura e uma cicatriz no pescoço. Além do português, ela fala o idioma alemão. A idosa e o marido têm quatro filhos, frutos de um casamento de cerca de seis décadas.
Uma esperança surgiu em maio deste ano com a Campanha Nacional de Coleta de DNA de Familiares de Pessoas Desaparecidas, do Ministério da Justiça e Segurança Pública, visando a identificação de desaparecidos. Material genético de um dos filhos, João Carlos Winck, 62 anos, foi encaminhado ao banco de dados.
Correio do Povo