Conforme os policiais, a quadrilha também atuava em toda região Metropolitana e clonava carros. As vítimas dos roubos eram extorquidas pelos suspeitos, que exigiam dinheiro pelo resgate. Em algumas ocasiões, o grupo realizava contatos com os donos dos carros algumas horas depois do roubo, com a suposta intenção de devolver os automóveis, mas na realidade era apenas mais um golpe.
No começo da semana, outros quatro integrantes da quadrilha haviam sido detidos e na última sexta-feira o dono de uma autopeças foi preso em flagrante por receber as peças de veículos roubados pela quadrilha. Essas prisões também ocorreram em Novo Hamburgo e Sapucaia do Sul.
Base em São Leopoldo e contatos via WhatsApp
Conforme a investigação da operação Contenção, a base da quadrilha ficava em São Leopoldo. De lá, os suspeitos revendiam carros para membros de outras quadrilhas em Santa Catarina. Todos os contatos para encomenda de roubos eram feitos via WhatsApp, tanto em texto quanto em áudio.
Correio do Povo