Atual presidente da Federação Nacional dos Delegados de Polícia Federal, Avelar foi secretário de Segurança do Distrito Federal na gestão Tadeu Filippelli (PMDB), alvo da Lava Jato e ex-assessor do presidente Michel Temer. O delegado ficou no cargo de secretário de 2011 a 2014, quando saiu para concorrer a uma vaga na Câmara pelo PMDB. Sem conseguir se eleger, se desfiliou da sigla.
Uma das principais diretorias, a de Combate ao Crime Organizado, tem como principal cotado o delegado Eugênio Ricas, que foi o número 2 de Segóvia na Superintendência da PF no Maranhão, entre 2008 e 2011. Ricas é hoje secretário estadual de Controle de Transparência no Espírito Santo.
A Diretoria de Combate ao Crime Organizado é responsável pelas delegacias que conduzem operações de combate à corrupção. Se nomeado, Ricas terá de escolher o novo coordenador de combate à corrupção da PF. Já o delegado Cláudio Ferreira Gomes, ex-corregedor da PF, é cotado para a Diretoria de Inteligência Policial.
Segóvia trabalhou 11 anos em cargos administrativos
Nos 22 anos na corporação, Segóvia passou a última metade em cargos administrativos. Entre 2008 e 2011, esteve no comando da Superintendência no Maranhão. Com 48 anos, o delegado entrou na PF em 1995. Foi chefe da Coordenação-Geral de Defesa Institucional e do Serviço Nacional de Armas, entre 2003 e 2007 e adido na África do Sul e número 2 na corregedoria da PF.
AE