Com base nos laudos periciais recebidos do IGP, o delegado Carlos Santana manifestou convicção de autoria crime por parte do irmão do padrasto da menina, preso em flagrante logo após a descoberta do corpo da criança dentro do sofá. Os exames de DNA do IGP confirmaram que o suspeito abusou sexualmente da vítima antes dela ser morta em decorrência de asfixia por constrição. “Temos ainda um avanço em relação a uma eventual participação do padrasto apesar de não ter sido encontrado material genético dele”, afirmou.
Santana acrescentou que será preciso agora apurar em definitivo se o padrasto ajudou na morte ou ocultação do corpo da enteada. Ambos os suspeitos, que encontram-se presos, negam o crime, sendo o que o irmão do padrasto havia mudado a versão inicial de que havia participado sozinho. “Ele diz que ocultou apenas o corpo, mas o laudo do IGP destruiu sua versão”, observou o titular da 21ª DP.
Sobre a reconstituição do crime ocorrida no dia 17 de setembro, o delegado Carlos Santana considerou-a fundamental para esclarecimento do caso. “Vai ser muito importante o resultado da reprodução simulada do fato”, concordou o diretor geral do IGP, destacando a importância da prova técnica elaborada pelos peritos a partir da coleta de vestígios.
Correio do Povo