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Fábrica clandestina produzia peças de armas em impressoras 3D em Gravataí

Investigação da Polícia Civil quer saber agora quem eram os compradores

Equipamentos e componentes foram apreendidos na ação | Foto: PC / Divulgação / CP

A descoberta de uma fábrica clandestina de peças de armas em impressoras 3D em Gravataí fez com que a Polícia Civil apure agora quem eram os compradores. O flagrante ocorreu nessa sexta-feira em uma residência no bairro Vera Cruz. Um suspeito, de 27 anos, foi preso.

A investigação é da 2ª DP de Gravataí. “O próximo passo é ver para quem ele fornecia”, confirmou o delegado Guilherme Calderipe na manhã deste sábado. Um telefone celular foi apreendido e será agora analisado. Há suspeita de que a comercialização das peças pela internet ocorria inclusive para clientes de todo o país.

“Eu nunca tinha visto esse tipo de produção… Ele tentou dizer que esse tipo de arma é só pra brinquedo, como airsoft, mas até estojo de munição de verdade, de pistola, tinha com ele…”, observou o delegado Guilherme Calderipe.

Na fábrica clandestina, os policiais civis constataram que a principal produção era de acessórios como os chamados “kit roni”, que transforma, por exemplo, uma pistola em uma submetralhadora.

Em um tipo de estúdio na casa, cinco impressoras 3D, avaliadas em mais de R$ 15 mil, funcionavam praticamente 24 horas por dia na produção das peças. Todo o desenho e o projeto das armas eram feitos pelo próprio suspeito em um computador.

Houve apreensão ainda de porções de maconha com o investigado, que foi autuado em flagrante por posse de acessório de arma e por tráfico de drogas.

Correio do Povo