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Facção que sentenciou homem à morte por desobedecer ordens é alvo de operação no Vale do Sinos

Traficante conhecido como Gandula teria autorizado homicídio de vítima que se recusou a reconstruir um muro

| Foto: Polícia Civil / CP

A Policia Civil desencadeou nesta quarta-feira uma ofensiva contra uma facção com base no Vale do Sinos. Os alvos têm envolvimento na morte de um homem, de 38 anos, que se recusou a cumprir uma ordem do grupo. A ação, chamada Operação Arqueiro, cumpriu 12 mandados de prisão preventiva e 22 ordens de busca e apreensão nas cidades de Novo Hamburgo, São Leopoldo, Charqueadas, Montenegro, Campo Bom e Estância Velha. Nove pessoas foram presas.

A vítima foi morta em um ataque a tiros no dia 18 de agosto, no bairro Lomba Grande, em Novo Hamburgo. O motivo do assassinato teria sido a recusa do homem em construir um muro a mando da facção. Após a apreensão e análise do aparelho celular de um suspeito, foi apurado que o crime havia sido ordenado por uma liderança do tráfico no sistema penitenciário. 

Segundo a delegada Marcela Ehler, titular da Delegacia de Homicídios em Novo Hamburgo, a vítima foi responsável pela queda de um muro no bairro Feitoria, em São Leopoldo. Ao se recusar a reconstruir a obra, a facção que atua na localidade determinou sua morte. "Ele desacatou a ordem emanada pela liderança para a construção, por isso foi morto", destacou. 

O mandante do homicídio seria um traficante conhecido como Gandula. Mesmo cumprindo pena na Penitenciária de Alta Segurança de Charqueadas (Pasc), ele teve prisão preventiva decretada. Na cela dele, foram encontrados um celular e um carregador. Ele foi retirado da galeria B, onde ficam os líderes da facção do Vale do Sinos, e levado para uma cela de isolamento.

Marcel Horowitz