person Entrar

Capa

Notíciasarrow_rightarrow_drop_down

Esportesarrow_rightarrow_drop_down

Arte & Agendaarrow_rightarrow_drop_down

Blogsarrow_rightarrow_drop_down

Jornal com Tecnologia

Viva Bemarrow_rightarrow_drop_down

Verão

Especial

Forças Armadas irão designar mil homens para cuidar de presídios

Ministro da Defesa Raul Jungmann destacou que País precisava dar uma resposta à nacionalização de facções

Forças Armadas irão designar mil homens para cuidar de presídios | Foto: Antônio Cruz / Agência Brasil / CP
A atuação das Forças Armadas em presídios do Brasil foi anunciada nessa terça-feira pelo presidente Michel Temer. Nesta quarta, o ministro da Defesa, Raul Jungmann, afirmou que mil homens serão designados para atuar nas penitenciárias para conter a crise no setor. Ele declarou que o governo federal precisava dar uma resposta após a mobilização de facções criminosas. 

"As grandes quadrilhas se nacionalizaram, que são os casos do Primeiro Comando da Capital (PCC) e Comando Vermelho. Há a necessidade de uma resposta em âmbito nacional. A intervenção das Forças Armadas não é uma novidade porque já atuamos em Manaus e em Pernambuco. Claro que isso não ocorrerá em todo o Brasil porque falamos de mais de 2 mil unidades prisionais", explicou durante entrevista coletiva. 

Jungmann esclareceu que as prisões em que as Forças Armadas forem atuar serão de controle militar. "Quando o governador de determinado estado pede "Garantia de Lei e Ordem" (GLO) e o presidente autoriza, o comando e a coordenação passa para as Forças Armadas. Claro que trabalharemos com as autoridades locais e isso funcionou muito bem nas cidades em que fizemos esse tipo de operação. A segurança do perímetro será definida no bojo da ação", acrescentou. 

Ministério frágil 

Raul Jungmann não acredita que o Ministério da Justiça seja frágil ao não saber lidar com a crise penitenciária no Brasil. "Não vejo assim, até porque não é de responsabilidade da pasta cuidar de presídios. O ministério está como nós: apoiando os estados", observou. 

Para o ministro, a revista e a retirada de armamentos dos presídios é fundamental para facilitar o trabalho de autoridades locais. "Acho que poderemos minimizar a situação quando retirarmos as armas porque aí você reduz a letalidade da crise. Você tira ferramentas e insumos que poderiam alimentar tudo isso. Não seria como enxugar gelo porque a garantia que os armamentos não entrem nos presídios é do estado. Aquilo que for apreendido será encaminhado às autoridades locais", avisou. 


Correio do Povo