• Fortunati faz "gesto de ingratidão", lamenta presidente do PDT
"Eu acho que é importante deixar claro que foi uma medida pensada, muito tranquila. Como qualquer relacionamento, quando começa a existir o desgaste, é melhor que alguém busque outro caminho para não terminar em conflito. Tenho muitos amigos no PDT, respeito muito as lideranças do partido, mas a convivência estava se tornando difícil e por isso busquei outro caminho", explicou no programa Agora.
Fortunati ainda lembrou do episódio que deflagrou o início da desconfiança com o partido. "Eu era prefeito e a bancada do PDT começou, na sua maioria, a votar contra projetos do interesse de Porto Alegre, sem qualquer discussão, sem repercussão. Isso trouxe uma desconfiança muito grande para a base e para o governo como um todo. Eu me licenciei para mostrar a minha insatisfação. Não vamos inverter as coisas", disse.
O político relatou que já recebeu diversos contatos para entrar em outros partidos e salientou a boa relação com outras lideranças. "Vários presidentes me ligaram e é normal porque, ao longo do tempo, fui construindo relações pluripartidárias, mesmo sempre estando em um partido. É da vida democrática se relacionar com a minha base e com a oposição. Tenho o desejo de concorrer em 2018 e tomarei esta decisão até o início do ano. Não vou postergar até abril porque, se for o caso, preciso me credenciar para ser pré-candidato ao Senado", acrescentou.
Correio do Povo e Rádio Guaíba