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Gás de cozinha causou explosão em prédio que matou gaúcha na praia de Jurerê, em Florianópolis

Laudo do CBMSC e IGP aponta mangueira de fogão com prazo vencido, rachadura e dobrada

Parte do imóvel desabou no dia 25 de maio passado | Foto: CBMSC / Divulgação / CP

O Corpo de Bombeiros Militar de Santa Catarina (CBMSC) divulgou na manhã desta quarta-feira a causa da explosão que destruiu parte de um prédio residencial e matou a gaúcha Helenita Pereira da Silva, 56 anos, natural de Tenente Portela. O incidente ocorreu no dia 25 de maio passado na praia de Jurerê, no Norte da Ilha de Florianópolis.

Conforme laudo elaborado em conjunto com o Instituto Geral de Perícias, a mangueira do fogão da quitinete do andar térreo, onde originou a detonação, estava dobrada e vencida há dez anos. Além disso, o material apresentava uma rachadura no material, o que causou o vazamento de gás de cozinha. Segundo o CBMSC, uma boca do fogão estava acesa e a outra estava semi acesa no local, o que indica que ele estava sendo usado.

Além disso, a válvula de segurança da mangueira não foi encontrada pelos peritos. Em algumas das quitinetes do edifício analisadas também não foi visto o equipamento, o que “reforça a existência de instalações precárias”, segundo o CBMSC.

Uma coletiva de imprensa foi realizada no Centro de Pesquisa e Inovação do CBMSC, em Florianópolis. O chefe de perícia Fábio Fregapani Silva confirmou irregularidades em todas as instalações de gás. A zona de origem da explosão foi identificada como o lado mais próximo à edificação do bloco do lado direito, especificamente na região da cozinha e da sala do apartamento de baixo, onde a vítima estava.

De um total de 320 m² do prédio residencial de dois andares, situado na rodovia SC 402, cerca de 270 m² foram atingidos. O prejuízo estimado foi de R$ 742 mil. O incidente deixou 11 desabrigados. Apenas Helenita Pereira da Silva estava no local colapsado no momento da explosão. O corpo dela foi resgatado quase 12 horas de buscas dos bombeiros militares.

Correio do Povo