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Gaúcha que denunciou rede de prostituição no Pará pode receber proteção policial

Mulheres eram atraídas pela promessa de receber R$ 14 mil para trabalhar na Usina de Belo Monte

A adolescente de Marau que denunciou um esquema de tráfico de pessoas, prostituição e cárcere privado no Pará poderá receber proteção policial. Ela já foi retirada da zona rural de Vitória do Xingu, onde havia ao menos 17 mulheres e um travesti aliciados em estados do Sul e Centro-Oeste. A Secretaria dos Direitos Humanos da Presidência da República ainda avalia a necessidade de colocar a jovem no Programa de Proteção à Criança e o Adolescentes Ameaçados de Morte.

O crime foi denunciado depois que a menina, de 16 anos, fugiu, nesta semana, de uma casa de prostituição. Ela e amigas foram atraídas pela promessa de receber R$ 14 mil por semana para trabalhar nas obras da Usina de Belo Monte. No entanto, ao chegarem, foram obrigadas a se prostituirem para pagar dívida que acumulava passagem aérea e alimentação.

Dois gaúchos supostamente envolvidos no esquema foram presos na boate onde a jovem de Marau era mantida em cárcere privado. Um deles é de Cruz Alta e o outro de Nova Roma do Sul. Conforme a Polícia Civil, eles foram responsáveis pela gerência da casa de programas sexuais.

A Polícia Civil continuou a operação em outras cinco boates nesta sexta-feira. Na ação, 14 mulheres foram resgatadas e quatro boates fechadas por indícios de prostituição. O delegado superintendente regional do Xingu, Cristiano Nascimento, afirmou que os proprietários dos estabelecimentos serão convocados para depor. “Vamos intimá-los e poderemos pedir a prisão deles no final do processo”, explicou.

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Samantha Klein / Rádio Guaíba