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Haddad foi cauteloso ao falar sobre a segurança nas escolas. O ministro admitiu que "nem todo prédio público está preparado para uma ameaça dessa natureza, nesse grau de extremismo, de uma pessoa tão bem armada e determinada a provocar o mal", referindo-se ao autor do massacre. "Vamos aguardar as autoridades locais apurarem e verificarem o que está por trás disso tudo e cerrarmos fileiras com o prefeito e o governador para as providências cabíveis nesse momento".
"Vou me colocar à disposição da presidente Dilma Rousseff e do prefeito (do Rio) Eduardo Paes para proceder as medidas necessárias do Ministério da Educação e eventualmente analisar como podemos fazer para ajudar nesse momento de profunda dor da nação brasileira", afirmou Haddad, depois de visitar o Hospital de Clínicas e de receber um projeto do governo do Rio Grande do Sul para formação de uma rede de capacitação de professores.
Durante a solenidade, no Palácio Piratini, Haddad pediu um minuto de silêncio "em homenagem às crianças que nos deixaram em uma tragédia sem precedentes que comove o País". Logo depois, em entrevista coletiva, disse que soube do massacre ao desembarcar na capital gaúcha e imediatamente colocou o aparato do ministério no Rio de Janeiro à disposição das autoridades locais, para atendimento de famílias e feridos, inclusive nos hospitais universitários.
"Temos que nos solidarizar com as famílias, com a cidade do Rio de Janeiro, com os pais, fazer o possível para que os feridos se recuperem o quanto antes, recebam total atenção e atendimento por parte de todos nós", reiterou o ministro. "Sou pai de uma criança de dez anos e posso ter uma pálida ideia do que pode estar sentindo um pai que perdeu seu filho, sua filha", comentou. "É uma dor muito profunda, estamos todos chocados e há muito o que lamentar", complementou, reafirmando que a educação brasileira está de luto.
AE