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Verão

Especial

Identificado suspeito de matar lutador de MMA a facadas na orla do Guaíba

Homem alega legítima defesa e por enquanto responde em liberdade

| Foto: Arquivo Pessoal / Reprodução / CP

A Polícia Civil identificou um dos autores da morte de um lutador de MMA que ocorreu na orla do Guaíba, em Porto Alegre, ocorrido em 16 de janeiro. Um vendedor ambulante se apresentou na 6ª Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), nesta segunda-feira. A vítima, Felipe Morais da Silva, de 33 anos, foi esfaqueada durante uma confusão em que, aparentemente, tentava defender um amigo em uma briga.

Morais acompanhava um grupo de motociclistas que fariam uma trilha na região metropolitana e estavam em um bar próximo à Usina do Gasômetro quando um desentendimento começou. Segundo a delegada Roberta Bertoldo, o fato começou ao raiar do dia, por volta das 5h30min. “A vítima estava acompanhada de dois amigos em uma pista de skate. Em um determinado um momento, um desconhecido deles teria ‘peitado’ um desses amigos”, relata. O lutador recebeu três golpes de faca no abdômen. Chegou a ser socorrido e levado a um hospital da Capital, mas não resistiu. O agressor foi contido por populares, mas fugiu antes da chegada da Brigada Militar ao local.

O vendedor, que se apresentou com outras duas pessoas que estavam na orla no dia do crime, chegou na companhia de um advogado e confessou ter esfaqueado Morais, alegando legítima defesa. Segundo a polícia, o depoimento confere com as imagens de videomonitoramento obtidas e, por enquanto, o suspeito responderá em liberdade. Uma briga iniciada por um esbarrão na namorada de um dos envolvidos foi relatada pelas oito testemunhas ouvidas no caso. O autor do homicídio não tem antecedentes criminais.

Apaixonado por artes marciais, rock e motocicletas, Morais era morador da cidade de Farroupilha, na serra gaúcha. Ele competia em torneio nacionais e internacionais e chegou a representar o Brasil em campeonatos no Chile, Colômbia e Japão. Depois que a sua esposa morreu, há quatro anos, era o lutador quem cuidava do filho de seis anos e chegou a se afastar dos treinos para dedicar à criação da criança. Trabalhava paralelamente como farmacêutico no município de Veranópolis. De temperamento tranquilo, não tinha histórico de violência, segundo relatos de amigos e familiares.

Christian Bueller