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IGP identifica ácido sulfúrico em roupas de vítimas de ataques em Porto Alegre

Resultado da perícia foi entregue para a Polícia Civil nesta quinta-feira

Substância ácido sulfúrico foi identificada pela perícia nos ataques ocorridos em Porto Alegre | Foto: Arquivo Pessoal / Divulgação / CP

O Instituto Geral de Perícias (IGP) entregou, nesta quinta-feira, o laudo pericial sobre a análise de roupas de pessoas atacadas com ácido na zona Sul de Porto Alegre. A perícia identificou a presença de ácido sulfúrico nas vestimentas, substância altamente corrosiva. A Polícia ainda trabalha na análise de imagens para tentar identificar o autor dos ataques. Pelo menos cinco pessoas foram vítimas nos bairros Nonoai e Aberta dos Morros. 

O delegado Luciano Coelho, titular da 13ªDP, informou que ainda não tem o laudo em mãos, mas ressalta que a substância também é utilizada em baterias de automóveis, o que colabora para confirmar a hipótese inicial do caso. Ele ainda afirma que seguem as investigações - em parceria com o IGP - para tentar descobrir o autor dos ataques. 

Diretor da Delegacia de Polícia Regional de Porto Alegre (DPRPA), o delegado Fernando Soares reiterou que qualquer informação sobre o suspeito dos ataques seja repassada, com garantia de anonimato, ao telefone 197 da Polícia Civil e ao (51) 3242-1108 do plantão da 13ª DP, ambos atendendo nas 24 horas.

O titular da DPRPA avaliou também como “um fato novo” a suposta carta amarrada em uma pedra e arremessada no pátio de uma residência na rua Dona Zulmira, no bairro Cavalhada, na noite dessa terça-feira. “Não podemos descartar qualquer tipo de possibilidade. Pode ser algo até para desviar a atenção da investigação policial. Talvez seja um oportunista. Com certeza quem está fazendo isso será responsabilizado”, declarou. 

O delegado Fernando Soares orientou que, diante do aparecimento de novas cartas, as pessoas “toquem o mínimo nelas, coloquem em um saco plástico e encaminhem para a polícia”. Já o titular da 13ª DP, delegado Luciano Coelho, descartou em um primeiro momento uma relação direta da mensagem com os ataques. 

Samantha Klein