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Verão

Especial

Implosão da antiga sede da SSP deve ocorrer em até 30 dias

Governo do Estado concluiu o processo para contratação da empresa que irá executar o serviço

| Foto: Alina Souza

Até o final de fevereiro deste ano, o prédio que servia de sede da Secretaria da Segurança Pública (SSP) deixará de existir como o conhecemos, na avenida Voluntários da Pátria. O governo do Estado concluiu o processo para contratação da empresa que irá executar a implosão da estrutura colapsada que restou após o incêndio ocorrido em julho do ao passado. O valor do serviço, que inclui a demolição e remoção dos escombros com transporte e descarte apropriado, é de R$ 3,1 milhões.

Segundo o contrato com a FBI Demolidora, o prazo para execução completa será de 120 dias consecutivos, a partir da ordem de início dos serviços, emitida pela Secretaria Estadual de Obras e Habitação (SOP) na última terça-feira, 25. A partir do início dos trabalhos, a implosão deverá ocorrer em até 30 dias. O contrato prevê que o edifício derrubado em um final de semana, quando normalmente a Capital apresenta menor movimentação, inclusive pela necessidade de suspensão temporária de funcionamento da Rodoviária de Porto Alegre e da circulação do Trensurb.

Entre as obrigações contratuais da empresa, está a realização de um estudo de impacto de vizinhança, no qual serão realizadas vistorias em todos os imóveis, residenciais e comerciais, em um raio de 300 metros a partir do prédio da SSP. Essa extensão inclui, por exemplo, a sede do futuro Centro Regional de Excelência em Perícias Criminais (Crepec) do Instituto-Geral de Perícias (IGP). O objetivo do estudo é evitar que imóveis sofram danos e também organizar o planejamento para isolamento de área e evacuação temporária na data a ser definida para a implosão, que terá a definição de data e horário divulgada em breve.

Mortes

O incêndio de grandes proporções na edificação de 11 andares acarretou na morte De dois bombeiros, o tenente Deroci de Almeida da Costa, de 46 anos, e do sargento Lúcio Ubirajara de Freitas Munhós, 51 anos. Uma sindicância administrativo-disciplinar instaurada para apurar as causas do incidente apontou que não ficou “configurada responsabilidade administrativa de servidores, empresas terceirizadas ou administradores e gestores de imóvel” e que a “manutenção elétrica do complexo estava em dia e com inspeções regulares”. No entanto, o laudo pericial, que descartou por completo a hipótese de incêndio criminoso, não foi conclusivo sobre a causa e a origem do fogo.

Christian Bueller