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Especial

Investigação sobre vacinas suspeitas é aprofundada pela Polícia Civil

Frascos e rótulos foram apreendidos e levantam hipóteses de doses terem prazos vencidos ou serem falsas

| Foto: Alina Souza / CP

A segunda fase da operação Anticorpo da 1ª Delegacia de Combate à Corrupção (1ª DECOR) do Departamento Estadual de Investigações Criminais da Polícia Civil aprofundou as investigações sobre a venda de frascos suspeitos contendo supostas vacinas tetravalente para farmácias e prefeituras no Interior do Rio Grande do Sul. Na manhã desta quinta-feira, o delegado Max Otto Ritter revelou que os frascos apreendidos apontaram as hipóteses dos envolvidos estarem comercializando vacinas com prazos vencidos ou tratarem-se de falsas doses de imunização.

Um total de 126 rótulos impressos em uma gráfica também foram recolhidos até o momento. “Retiravam rótulos vencidos dos tubos e atualizavam. Era fabricados e colados”, sintetizou. Cada frasco resulta em dez doses. Houve a constatação ainda de rótulos com tonalidade amarela ou vermelha. Conforme o delegado Max Otto Ritter, a numeração dos lotes das doses era inventada pelos investigados.

A primeira fase da operação Anticorpo ocorreu na última terça-feira e teve como ponto de partida uma denúncia recebida no dia 24 de abril sobre a venda da suposta vacina tetravalente para a Prefeitura de Coxilha. A ação já ocorreu até o momento em Passo Fundo, Casca e São Domingos do Sul, além de Paraí, onde ficaria a gráfica. Três envolvidos já foram presos, sendo dois empresários e um distribuidor. Estelionato, crime hediondo de falsificação, corrupção e adulteração de produto destinado a fins terapêuticos ou medicinais são os crimes, em tese, investigados.

Correio do Povo