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Verão

Especial

Júri popular dos cinco acusados de matarem policial militar começa em Tramandaí

Soldado Thales Ferreira Floriano, 31 anos, do 2°BPAT, foi baleado em agosto de 2016

Sepultamento ocorreu sob forte comoção e tristeza, sendo prestadas homenagens em todo o RS | Foto: Rafael Silveira / BM / CP

O júri popular começou na manhã desta terça-feira para os cinco criminosos acusados de matar um policial militar e de mais 11 tentativas de homicídio contra outros brigadianos em 6 de agosto de 2016 em Cidreira, no Litoral Norte. O julgamento acontece na Comarca de Tramandaí, sendo presidido pelo juiz de Direito Gilberto Pinto Fontoura, da 1ª Vara Criminal. Não houve acesso do público em geral por questões sanitárias em razão da pandemia do novo coronavírus.

Conforme a denúncia do Ministério Público, o soldado Thales Ferreira Floriano, 31 anos, do 2° Batalhão de Policiamento de Áreas Turísticas (2°BPAT), foi morto quando ele e os colegas intervieram em ocorrência de invasões de imóveis na vila Chico Mendes, em Cidreira, decorrentes da disputa pelo controle do tráfico de drogas. Os brigadianos foram recebidos a balas pelos acusados. Os réus também responderão pelas invasões. O processo tramita em segredo de Justiça.

Confronto

Na época foi apontado que os criminosos seriam ligados a uma facção. O grupo saiu de Porto Alegre com o objetivo de ocupar um ponto de tráfico em Cidreira. O efetivo da BM foi acionado após denúncia e quando chegou no local foi recebido a tiros. O soldado Thales Ferreira Floriano acabou baleado e não resistiu aos ferimentos.

Formado em Educação Física, ele estava desde 2009 na corporação e, além da esposa, deixou uma filha de três anos na ocasião. Em sua trajetória na corporação, o policial militar já havia recebido reconhecimento de honra ao mérito por uma ocorrência em que, mesmo ferido, conseguiu deter um criminoso.

O sepultamento ocorreu no Cemitério Municipal de Tramandaí sob forte comoção e tristeza. Houve um sirenaço, seguido de um minuto de silêncio, em todos os quartéis da BM no Rio Grande do Sul. Um imenso cortejo de veículos acompanhou o deslocamento do caixão em um caminhão de bombeiros até o cemitério. Com sirenes e buzinas acionadas, viaturas de todos os órgãos de segurança pública da região litorânea acompanharam as últimas homenagens, além de representantes de entidades de classe e de associações de moradores de municípios do Litoral Norte.

A mobilização da Brigada Militar resultaria nas prisões dos acusados e na apreensão de armamento, munição, coletes balísticos e drogas.  

Correio do Povo