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Justiça Federal mantém prisão de empresário acusado de desvios na Codevasf

Polícia Federal afirmou que provas obtidas durante operação comprovam esquema de lavagem de dinheiro

A Justiça Federal manteve a prisão do empresário Eduardo Costa Barros, conhecido como "Eduardo Imperador", detido durante a Operação Odoacro, da Polícia Federal, no Maranhão. Ele é acusado de lavagem de dinheiro e desvio de recursos públicos envolvendo verbas federais da Companhia de Desenvolvimento dos Vales do São Francisco e do Parnaíba (Codevasf), no Maranhão.

A Codevasf é uma empresa pública criada para a realização de obras e outros serviços em estados do Nordeste, do Norte e no Distrito Federal. De acordo com informações obtidas pelo R7 com a PF, os bens apreendidos durante a operação passam por perícia, para que seja determinado o valor dos itens. A prisão de Eduardo foi mantida em audiência de custódia realizada nesta quinta-feira. A decisão é do juiz Luiz Régis Bomfim Filho, da 1ª Vara Federal Criminal de São Luís.

Para solicitar a manutenção da prisão, a PF apontou que, durante a operação, foram apreendidos R$ 1 milhão em espécie no endereço ligado ao empresário e que o imóvel estava protegido por um homem armado, que seria um policial militar. Eduardo será mantido no Complexo Penitenciário de Pedrinhas, na capital maranhense. Segundo a corporação, outros elementos de prova reforçam a hipótese de lavagem de dinheiro.

De acordo com as investigações, o esquema consiste na criação de empresas de fachada, com o uso de laranjas, para que todas as companhias que participem de licitações da Codevasf sejam ligadas a mesma pessoa. A única empresa que existiria de verdade seria a Construservice, ligada a Eduardo. Ela firmou pelo menos R$ 140 milhões em contratos com a gestão atual do governo federal.

Em nota, a empresa estatal negou que qualquer um de seus integrantes estejam envolvidos em atos de corrupção. "Os dois convênios que motivaram as ações de busca e apreensão não são de responsabilidade da Codevasf. Assim, a ação policial foi empreendida não em face da Companhia ou de qualquer de seus dirigentes ou empregados — ela foi destinada a apurar eventuais irregularidades em contratos de prefeituras com a empresa Construservice!", destaca o texto.

R7