Um levantamento realizado pela Polícia Rodoviária Federal (PRF) no começo de abril apontou a falta de luz nos seguintes quilômetros:
• 0 ao 1 (em Sapucaia do Sul)
• 3,5 ao 4 (entre Esteio e Canoas)
• 8 ao 9 (Canoas)
• 10 ao 15 (Canoas)
• 16 ao 20 (Canoas)
• 21,5 ao 22 (sobre a ponte estaiada, em Porto Alegre)
Segundo o inspetor Alessandro Castro, chefe da Comunicação Social da PRF, foram registrados apedrejamentos de veículos durante a noite nos locais mais escuros da rodovia. Apesar disso, nenhuma ocorrência de assalto, foi denunciada. Castro afirma que o policiamento do local é feito por uma viatura que percorre toda a extensão e, nos horários de pico, passa também pela BR 116 para auxiliar no patrulhamento do local.
Furtos
Nas primeiras semanas, após a inauguração da ponte, começaram a ocorrer furtos de cabos que deixaram a rodovia mal iluminada. O Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit) afirma que já solicitou à empresa que executou a iluminação da BR 448 um novo projeto para substituir o cabeamento de energia da rodovia, que hoje é subterrâneo, para via aérea. A expectativa da autarquia é de que o documento seja entregue ainda nesta semana.
Segundo o departamento, a data da licitação para instalação de novos cabos de energia depende da entrega do projeto e da análise dos técnicos do Dnit. O departamento esclarece ainda que a falta de energia na Rodovia do Parque ocorre em função dos constantes furtos dos cabos subterrâneos de energia. O Dnit espera que, assim que o cabeamento aéreo for instalado, as prefeituras assumam a conservação do material.
Acidentes
Desde a sua inauguração em dezembro do ano passado, a Rodovia do Parque no trecho que liga a ponte estaiada à BR 290, a freeway, ocorreram três mortes, incluindo um atropelamento, à noite, de um motorista que havia descido do automóvel para checar uma pane no motor e foi arremessado de uma altura de 15 metros. A iluminação da rodovia foi realizada pela empresa Mercúrio.
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Cláudio Isaías / Correio do Povo